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Presidente da Fiesc faz alerta forte sobre gasto público e defende diálogo com os EUA

Empresário Mario Cezar de Aguiar (C), em reunião na entidde sexta (31), defendeu relação pragmática do governo federal com os EUA (Foto: Filipe Scotti)

Durante a primeira reunião da diretoria da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) deste ano, sexta-feira (31), o presidente da entidade, Mario Cezar de Aguiar, fez um alerta contundente sobre a preocupação do setor industrial em relação ao que está acontecendo no Brasil, em especial na área fiscal – déficit nas contas públicas. O industrial também defendeu diálogo do governo com os Estados Unidos, país que é um dos maiores parceiros comerciais do Brasil.

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– É um equívoco buscar o equilíbrio das contas públicas aumentando os tributos, ou fazendo manobras orçamentárias. O governo deveria realizar um choque de gestão, com corte drástico das despesas, para evitar a paralisia futura da economia – recomendou Aguiar.

Segundo ele, o desequilíbrio das contas federais é um dos componentes da alta da inflação e já se reflete na confiança dos industriais, não só dos catarinenses, mas de todo o país.

Aguiar mostrou pesquisa da CNI em que a confiança caiu na maioria dos setores industriais. Ressaltou que a baixa credibilidade do governo pela falta de compromisso com a redução de gastos, obriga o Banco Central a subir cada vez mais os juros e afetará gravemente a economia.

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O presidente da Fiesc também chamou a atenção sobre a importância de ter uma relação diplomática com os Estados Unidos.

– Ao Executivo (governo federal) cabe buscar o diálogo com nosso principal parceiro comercial, de forma pragmática. Acima da ideologia, precisam estar os interesses do País – alertou Aguiar.

Antes da fala do presidente da federação, o economista-chefe da Fiesc, Pablo Bittencourt, fez uma apresentação aos industriais sobre o cenário macroeconômico. Destacou que contas públicas nacionais fecharam melhor do que o esperado, como a relação dívida-PIB e o atingimento do superávit primário.

De acordo com o economista, apesar de melhores, esses resultados não são tão bons assim porque contaram com recursos extras ou uma gestão de contas que não poderá ser repetida este ano.

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A ajuda bilionária para catástrofes climáticas não entrou no cálculo do superávit primário, um montante bilionário de precatórios relativo a 2024 foi antecipado em 2023 e a Petrobras pagou débito tributário de R$ 12 bilhões ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF). Assim, as contas fecharam melhores.

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