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Onda de calor faz pais cobrarem ar-condicionado nas escolas da rede municipal e estadual de Blumenau

O ano letivo na rede estadual e municipal de ensino em Blumenau começou na última segunda-feira (10), em meio a uma onda de calor intenso em Santa Catarina. A alta temperatura gerou preocupação entre pais e responsáveis, especialmente pela falta de ar-condicionado em diversas salas de aula.

Na tarde desta terça-feira (11), Blumenau registrou um pico de 36,2°C às 16h15, com sensação térmica de 44,1°C, segundo o AlertaBlu — a maior do ano até agora.

Falta de ar-condicionado preocupa famílias

Na Escola Municipal Professor Oscar Unbehaun, um pai contou que, antes do início das aulas, foi informado de que a turma do 1º ano estudaria em uma sala improvisada com ar-condicionado. No entanto, ao chegar no primeiro dia, percebeu que a sala não tinha o aparelho instalado.

“Essa semana, quando começaram as aulas, a sala que foi apresentada para minha filha não tinha o aparelho. O telhado é de folha de zinco, muito mais quente. Sei que não é obrigatório ter ar, porém, com esse calor que está fazendo fica um caos dentro da sala”, relata o pai.

Ainda, segundo o pai, a direção da escola já tem o aparelho, mas ainda não foram instalados. “Eles disseram que tem que trocar o transformador da rua, pois o que tem instalado atualmente não dá conta”, explica.

Segundo a Secretaria de Educação de Blumenau, a situação da escola “está nas demandas para realizar os reparos elétricos o mais breve possível”.

Conforme o município, aproximadamente 5% das salas das 127 instituições municipais, entre Centros de Educação Infantil (CEIs) e escolas, apresentam problemas no ar-condicionado, seja por necessidade de manutenção ou pela ausência do equipamento.

A prefeitura diz que “acompanha a situação em parceria com as direções das instituições e repassa as demandas para a empresa terceirizada responsável pelas manutenções e instalações. A partir disso, a empresa organiza e inclui as unidades no cronograma de serviços para que os reparos e instalações sejam realizados conforme a programação estabelecida. A Secretaria de Educação está em contato com a empresa para que se resolva o mais breve possível”.

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Problema se repete em escolas estaduais

A situação se repete nas escolas estaduais. Na Escola Estadual Heriberto Joseph Muller, localizada no bairro Fortaleza, por exemplo, a mãe de um aluno do 1º ano vespertino, contou que na sala só tem ventilador. “É um ventilador para toda a turma e os alunos sofrendo na sala”, disse Amanda Lima.

A Secretaria de Educação de Santa Catarina, em nota, disse que “segue avançando com as obras de reforma das instalações elétricas nas escolas estaduais. Atualmente, 35 unidades estão com obras em execução, 161 estão em fase de licitação e outras 165 encontram-se na etapa final de aprovação de projetos para posterior licitação e execução das obras”.

Questionados se as instalações dos aparelhos só aconteceriam após reforma na parte elétrica, a Secretaria confirmou que só seriam instalados ar-condicionado mediante à troca de fiação.

A previsão para 2025 é de que 200 escolas passem por melhorias em suas instalações elétricas, garantindo mais segurança e qualidade para alunos e profissionais da educação”.

Até o fechamento desta reportagem não foi informado se a melhoria ocorreria ainda dentro do primeiro semestre de 2025, apenas que “nos próximos 60 dias, está prevista a entrega de mais 174 equipamentos de ar-condicionado para 23 escolas da rede estadual“.

O Projeto de Lei 4249/24 que tramita na Câmara dos Deputados, exige a instalação de aparelhos de ar condicionado nas salas de aula de escolas públicas.

A proposta também reduz a zero as alíquotas da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de equipamentos para escolas por um período de cinco anos,

“Pesquisas apontam que o desconforto térmico e a baixa qualidade do ar em um ambiente podem resultar em uma perda de 7% na capacidade de aprendizado dos alunos”, afirma o autor da proposta, deputado Allan Garcês (PP-MA).

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Educação, de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania, mas para virar lei, terá de ser aprovado pela Câmara e também pelo Senado.

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