28 de fevereiro
É a data que a Federação definiu para que os clubes confirmem uma ou duas sedes para mandar os jogos na Série B.
1º de junho
É quando começa a competição.

10 metros
É o tamanho que precisa ser aumentado no gramado do Sesi.

105m x 68m
Significa que pelo menos uma (ou até duas) raias da pista de atletismo serão excluídas.

Inutilidade
Momento para arrancar tudo de uma vez.
Pois aquilo não serve para mais nada mesmo.

Plano A
Nenhum dos times trabalha com outra alternativa a não ser jogar em Blumenau.
Soube, inclusive, que tem investidor disposto a abrir mão da participação no campeonato, caso a liberação não se materialize.
Soa radical, afinal são dois anos de afastamento e a iminente queda para a Série C.

Ré
Mas também não dá para tirar a razão de quem coloca dinheiro no projeto.
Os clubes estão há cinco anos trabalhando no vermelho.
Nenhum jogo, em Ibirama (Metrô) ou ainda em Indaial e Jaraguá do Sul (BEC), deu para pagar as contas do borderô.

Plano B
De qualquer maneira, o Metrô não descarta seguir em Ibirama.
Apesar do contrato de 5 anos ter vencido e de estar devendo perto de R$ 100 mil.

Taxa
O presidente Ronei Schultze gosta da ideia do Estádio das Nações, em Balneário Camboriú.
Só que nesse caso entra a cobrança de R$ 60 mil, que precisa ser paga à Federação, quando se transfere o CNPJ para outro município (no Sesi não existe essa tarifa).
Já o Blumenau definiu novamente Jaraguá do Sul como sua “casa”.

Documentos
Não dá para esquecer que os laudos (Bombeiros, Vigilância e Engenharia) necessitam ser enviados para a FCF até dia 28.
Caso estejam vencidos, precisam ser aprovados e pagos.
Tem ainda a vistoria da Polícia Militar que é feita posteriormente.
Bola de neve
Laudos, ampliação do campo, manutenção elétrica e hidráulica, reformas de vestiários e banheiros.
É despesa que não acaba mais.
Que, em tese, os clubes vão bancar.
Na teoria, nenhum dos dois têm dinheiro.
Vão ter de contar muito com o apoio da prefeitura e de parceiros para a mão de obra.

Alívio
A iluminação não é exigida na segunda divisão.
Logo, não teremos jogos à noite.
Menos mal.
Porque custa caro.

União
O Santa Catarina inaugurou seu sistema de refletores na partida contra o Marcílio Dias.
Custo de aproximadamente R$ 1 milhão.
Metade pago pelo clube e a outra metade pela prefeitura.

Antecipação
O prefeito esteve nesta sexta-feira (1) no Balanço Geral da NDTV.
Falou ao vivo para o Rodrigo Vieira que tem se empenhado nos bastidores para que as equipes joguem no Sesi.

Fora do ar, Egidio Ferrari me disse que espera resolver esse impasse o quanto antes, sem depender das votações na Câmara de Vereadores e na Assembleia Legislativa, a partir do dia 4 de fevereiro.
Destacou já ter conversado com o governador Jorginho Mello e com o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar.

Ação
A municipalização é uma questão de tempo.
Só que depende da burocracia, da boa vontade e dos interesses dos nossos políticos.
De fato não dá para ficar esperando.
É preciso alguém liderar o processo.

Pressão
De todo modo, para “coagir” as autoridades, as torcidas organizadas lançaram mais um abaixo assinado, cobrando a promessa feita durante a campanha.
A meta, no primeiro momento, é alcançar duas mil assinaturas e enviar ao prefeito.
Talvez, por toda essa movimentação interna, não seja necessário.
Por ora, na teoria, tudo está conspirando à favor.

Vacinado
Dá para ficar otimista.
No entanto, como moramos em Blumenau, sempre é prudente ficar com um pé atrás.

Emerson Luis é jornalista. Completou sua graduação em 2009. Trabalha com comunicação desde 1990 quando começou na função de setorista na Rádio Unisul – CBN. Atualmente é apresentador, repórter, produtor e editor de esportes do Balanço Geral da NDTV Blumenau. Na mesma emissora filiada à Record, ainda exerce a função de comentarista, no programa Clube da Bola, exibido todos os sábados, das 13h30 às 15h.
