Um laudo do Instituto de Criminalística do Maranhão confirmou a presença de chumbinho, um veneno utilizado para matar ratos, no ovo de Páscoa que matou duas crianças no município de Imperatriz. As vítimas foram uma menina, de 13 anos, e um menino, de 7 anos, que morreram com cinco dias de diferença. A mãe deles, Mirian Lira, também ingeriu o alimento, foi internada, mas já foi liberada. As informações são do g1.
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A principal suspeita de ter enviado o chocolate é Jordélia Pereira, de 35 anos, que está presa. Mirian estava namorando há três meses com o ex-marido de Jordélia, o que pode ter motivado o crime, segundo as investigações, pela suspeita estar com ciúmes e querer se vingar do ex-marido.
O veneno estava no ovo, nos corpos das crianças, e também no material que foi recolhido com Jordélia quando ela foi presa. Ela confessou ter enviado o ovo de Páscoa para a família, mas negou ter envenenado o chocolate.
A criança de 13 anos morreu por choque vascular e falência múltipla de órgãos. Ela foi enterrada no dia 23 de abril.
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“Quero que seja feita justiça”
Mirian disse, em entrevista à TV Mirante, que só quer “que seja feita justiça, foram meus dois filhos que eu não vou ter mais de volta”. Ela também disse que não sabe como será sua vida daqui para frente, após a morte das crianças.
A operadora de caixa disse, ainda, que nunca imaginou que o ovo de Páscoa pudesse ter algum veneno e que, quando o chocolate chegou até a sua casa, ela recebeu um telefonema, que achou que era de uma empresa de chocolates para confirmar “se eu tinha recebido a embalagem”.
— Quando chegou a embalagem, me ligaram, né? Me perguntaram se eu tinha recebido. Só que na minha cabeça, eu achei que fosse o povo da Cacau Show confirmando se eu tinha recebido a embalagem. Eu apenas falei que tinha recebido e não procurei investigar de onde vinha — lembra.
Entenda caso do ovo de Páscoa envenenado
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