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Univali e universidades da Coreia do Sul registram produto que poderá tratar Alzheimer

O professor Valdir Cechinel Filho, reitor da Univali e pesquisador, é o coordenador dessa pesquisa na instituição (Foto: Estela Benetti)

Pesquisa internacional conjunta entre a Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e as e as Universidade de Dankook e Chung Ang, na Coreia do Sul, resultou em produto que mostra avanços para tratar Alzheimer e outras doenças. Por isso, as instituições iniciaram processo de registro de patente, que começou no país asiático e será feito também no Brasil e em diversos outros mercados.

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O produto medicinal vem do Guanandi (Calophyllum brasiliense), uma árvore nativa do Brasil que já tinha suas folhas usadas para tratar diversos problemas de saúde no país, como dor e inflamação. A pesquisa, que começou em 2023, conta com pesquisadores das três instituições e, na Univali, é coordenada pelo professor Valdir Cechinel Filho, reitor da instituição e também principal pesquisador da mesma.  

— Os excelentes resultados obtidos depois de um ano e meio de estudos, bem como o ineditismo da pesquisa e a identificação da aplicação industrial do produto culminaram no pedido de patente. O processo foi iniciado na Coreia do Sul e o intuito é também fazer o pedido no Brasil, nos Estados Unidos e em países da Europa — afirmou Cechinel Filho.

A Univali destaca que essa pesquisa foi  aprovada na chamada pública n° 13/2023 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ela conta com a participação de nove pesquisadores do curso de Farmácia e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da instituição.

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Nesse trabalho conjunto, os pesquisadores brasileiros são responsáveis por aprimorar métodos de extração, técnicas de concentração, padronização de materiais e aquisição de dados de segurança e avalição de outros efeitos medicinais adicionais do produto.

Os pesquisadores coreanos fazem a parte da pesquisa que apura os efeitos da planta no tratamento de doenças causadas por inflamação, como doenças inflamatórias intestinais, mal de Alzheimer e doença pulmonar obstrutiva crônica. Nesta fase, são feitos experimentos in vitro que têm sua funcionalidade avaliada por experimentos in vivo com animais.

O professor Cechinel, que há 30 anos faz pesquisas e tem 60 livros publicados entre autoria única ou participação coletiva, está entusiasmado com esses resultados. Para ele, essa patente reforça a internacionalização da Univali nas áreas de pesquisa e inovação. Também mostra que a universidade avança na proteção de ativos de propriedade intelectual. A expectativa é de que em alguns anos esse produto possa resultar em medicamento para tratamento de pessoas, observa ele.

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