Catarina Kasten, 31 anos, foi encontrada morta na sexta-feira, 21, na trilha que liga a Praia da Armação ao Matadeiro, no Sul da Ilha, em Florianópolis.
Segundo o boletim de ocorrência, ela saiu de casa por volta das 6h50 para uma aula de natação, mas não chegou ao destino. O companheiro estranhou a demora e iniciou as buscas após as 9h. O corpo foi localizado horas depois, em meio à mata.
Mesmo após dias, o caso continua levantando dúvidas, e os detalhes seguem impactando moradores de todo o estado.
Detalhes do crime
Por volta do meio-dia, soube, em um grupo de mensagens, que objetos da jovem haviam sido encontrados na trilha. Ele confirmou com a professora que Catarina não compareceu à aula e acionou a Polícia Militar.
As buscas avançaram no início da tarde. Dois homens informaram aos policiais que haviam visto um corpo no interior da trilha. O Samu, a Polícia Civil e a Polícia Científica foram chamados para atender a ocorrência.
Logo depois, a PM chegou ao suspeito, identificado como Giovane Correa Mayer, 21 anos. Em depoimento, ele admitiu ter asfixiado Catarina com um cadarço e relatou a violência sexual. O material genético recolhido no local foi enviado para análise.
Identificação do criminoso
A identificação do agressor foi possível após a análise de câmeras de segurança e de fotos feitas por duas turistas, que estranharam o comportamento dele na região.
Com o suspeito reconhecido, equipes da Polícia Militar localizaram Giovane na casa onde morava, na Praia da Armação. Ele confessou o crime e indicou onde havia escondido o corpo. Roupas usadas no ataque foram apreendidas.
Natural de Viamão (RS), Giovane vive na região desde 2019 e costumava circular pela trilha. À polícia, disse ter retornado de uma festa naquela manhã. Ele está preso enquanto a Polícia Civil conclui o inquérito.
Quem era a vítima e atualizações
Catarina era pós-graduanda em estudos linguísticos e literários na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e formada em Letras Inglês. Professora e pesquisadora, já planejava ingressar no doutorado. Antes disso, cursou engenharia de produção e integrou o Centro Acadêmico.
No sábado, 22, amigas, colegas e moradoras refizeram o trajeto da trilha em protesto. O ato reuniu dezenas de mulheres que pediram por segurança e denunciaram o feminicídio.
A UFSC divulgou nota lamentando a morte, repudiando a violência contra mulheres e cobrando apuração rigorosa do caso.
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