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Suspeita do bolo envenenado teria deixado suco com arsênio “à disposição” do filho de 9 anos

Deise Moura dos Anjos teria envenenado o marido Diego, e o filho de nove anos (Foto: Globo, Reprodução)

Deise Moura dos Anjos, suspeita de envenenar o bolo que causou a morte de três pessoas no Rio Grande do Sul, teria colocado arsênio em um suco de manga que ofereceu ao marido, Diego. A garrafa com a bebida envenenada teria ficado à disposição da família, na geladeira, e foi tomada pelo filho do casal, de nove anos, conforme informações da polícia divulgadas no Fantástico.

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O veneno foi entregue no dia 16 de dezembro na casa de Deise, e o envenenamento do marido e do filho ocorreu no dia seguinte. Os dois passaram mal e o menino recebeu atendimento médico. Recentemente, a perícia confirmou traços de arsênio no sangue dos dois.

— Temos a convicção que o veneno pode ter sido utilizado na confecção do suco de manga que ela ofereceu para o marido e deixou a garrafa à disposição na geladeira. Depois, o filho dela tomou e passou mal — disse o delegado Marcos Vinícius Muniz Veloso, responsável pelo caso, ao Fantástico.

Veja fotos do caso

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Quando ocorreram os envenenamentos

Deise foi presa em 5 de janeiro e foi encontrada morta na prisão na última quinta-feira (13). Para a polícia, está comprovado que ela foi a responsável por envenenar nove pessoas da família, causando a morte de quatro delas. De acordo com a investigação, a sogra de Deise, Zeli dos Anjos, era o principal alvo dos envenenamentos.

As investigações apontam que Deise comprou arsênio pelo menos duas vezes, pela internet. A primeira compra foi recebida no endereço dela, no dia 21 de agosto. Ela teria misturado parte do veneno no leite em pó que levou junto com outros alimentos para os sogros no dia 31 de agosto.

Em 3 de setembro, Zeli e o marido passaram mal ao beberem café com leite. A sogra foi atendida no hospital e liberada, mas seu marido, Paulo dos Anjos, morreu. Na certidão de óbito, a causa da morte foi “infecção alimentar”. Meses depois, a polícia exumou o corpo e encontrou arsênio no organismo do homem.

Em dezembro, segundo a polícia, Deise foi ao encontro da sogra novamente e misturou o veneno na farinha que Zeli utilizou para fazer o bolo de reis, no dia 23 de dezembro. Três parentes da dona de casa morreram após ingerir o doce: suas irmãs, Maida e Neuza, e sua sobrinha, Tatiana.

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O advogado de defesa de Deise diz que ela sofria de depressão.

— Por óbvio, com o cárcere e com o isolamento, que era necessário até em razão de uma integridade física, isso se agrava. Por isso que a defesa, desde o início, fez requerimentos de laudos médicos frente à necessidade dela ter um tratamento — disse Cassyus Pontes.

Em nota ao Fantástico, a Polícia Penal do Rio Grande do Sul informou que Deise recebeu atendimentos psicológicos e que apresentou comportamento estável.

O fim das investigações está previsto para essa semana. Com a morte de Deise, o inquérito deve ser arquivado pela Justiça.

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