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Sem acordo, Justiça mantém Metropolitano fora da Série B do Catarinense por dívidas trabalhistas

A Justiça do Trabalho decidiu manter, nesta quarta-feira (28), a proibição do Clube Atlético Metropolitano, de Blumenau, de disputar competições oficiais, em razão de dívidas trabalhistas. A medida, segundo a decisão da 2ª Vara do Trabalho de Blumenau, segue válida mesmo após o início das tratativas de acordo entre as partes.

A decisão foi tomada durante audiência realizada de forma telepresencial, com a presença de representantes do clube e dos credores. Segundo a ata da audiência, a magistrada responsável, juíza Michelle Denise Durieux Lopes Destri, optou por não reconsiderar as medidas coercitivas neste momento, aguardando a formalização de propostas concretas por parte do clube.

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Diante da decisão, o Metropolitano entrou com recurso pedindo a reforma da sentença, buscando garantir a legalidade de sua participação na Série B do Campeonato Catarinense de Futebol. A estreia estava prevista para o sábado (31), no Complexo Esportivo do Sesi, contra o BEC.

Clube critica decisão e diz que seguirá buscando acordo

Em nota oficial, o clube classificou a medida como “inconstitucional e abusiva”, afirmando que ela prejudica o desenvolvimento das atividades esportivas, os próprios credores e a sociedade. A nova diretoria também reforçou o compromisso de trabalhar pela recuperação financeira da entidade.

“A medida viola princípios constitucionais e impede o desenvolvimento da atividade fim da instituição”, afirma o comunicado.

O Metropolitano informou ainda que pretende reunir o Conselho Deliberativo e continuar negociando com os credores, desde que haja garantias de que os acordos sejam cumpridos pontualmente.

Proposta de pagamento em análise

Durante a audiência, o clube apresentou uma proposta de pagamento que inclui o parcelamento da dívida em etapas. Os primeiros pagamentos seriam de R$ 15 mil mensais a partir de junho, seguidos de parcelas maiores, de R$ 30 mil, a partir de setembro. Também foi acordado que, em caso de constituição de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), a nova entidade assumirá todas as responsabilidades trabalhistas.

Uma nova audiência foi marcada para o dia 3 de junho, quando a juíza deve avaliar a evolução das tratativas e decidir se mantém ou revoga a proibição imposta ao clube.

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