precisamos de alguém conectado com SC

O deputado estadual Carlos Humberto (PL-SC) afirmou, em entrevista ao jornal O Município na quinta-feira, 28, que pretende disputar a reeleição à Assembleia Legislativa em 2026, mas não descarta concorrer por outro partido. A possibilidade já vinha sendo comentada nos bastidores da política catarinense. Além disso, ele criticou a eventual candidatura de Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e vereador do Rio de Janeiro, ao Senado por Santa Catarina.

Sobre a possível troca de partido, Carlos Humberto garante que a primeira opção ainda é permanecer no PL. Há um impasse que, segundo ele, ocorre em Balneário Camboriú. O ex-prefeito da cidade e secretário de Planejamento de SC, Fabricio de Oliveira, é o presidente municipal do PL em Balneário. No passado, Carlos Humberto foi vice-prefeito, ao lado de Fabricio, mas hoje os dois são desafetos políticos.

“Eu não gostaria que chegasse a esse ponto (deixar o partido), mas eu também quero disputar a eleição do ano que vem. Portanto, se esta situação não for resolvida, eu terei que trocar de partido”, comenta. Além da questão partidária, o parlamentar comentou sobre mudanças no sistema eleitoral: defendeu o voto distrital puro e a possibilidade de candidaturas avulsas.

De Toni, Amin, Rodrigues e Carlos Bolsonaro

Sobre a possível candidatura do vereador carioca Carlos Bolsonaro ao Senado por Santa Catarina, Carlos Humberto declarou contrariedade. Para ele, o estado já conta com lideranças para representar os catarinenses na “Casa alta”, em Brasília.

“Nós temos bons e maus políticos, e, entre os bons, há pessoas capacitadas para nos defender no Senado. Temos a Carol de Toni, que é uma candidatura que eu defendo, e temos o Esperidião Amin, que também apoio, além de outros parlamentares e prefeitos. Temos, por exemplo, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, que é um baita de um quadro [para o Senado]”.

Sobre o prefeito João Rodrigues (PSD), o parlamentar entende que, apesar de ele se colocar como pré-candidato a governador de Santa Catarina, considera que seria uma escolha melhor vê-lo disputar o Senado. Hoje, Rodrigues rivaliza a sucessão do governo catarinense com Jorginho Mello (PL).

“Eu defendo essa ideia porque acredito que o pessoal do nosso lado gosta dos dois. Essa disputa não seria boa para ninguém. Acho que ele (Rodrigues) teria muito mais capacidade de nos representar do que o filho do presidente Bolsonaro. Digo isso não para menosprezá-lo, mas porque o Senado defende o estado, e precisamos de alguém conectado com Santa Catarina. Nós temos essas pessoas. Caso ocorra a candidatura de Carlos Bolsonaro, não terá o meu apoio”.

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