A Polícia Civil de Santa Catarina instaurou um inquérito para apurar as agressões do jogador da Chapecoense, Jorge Jiménez, ao final do jogo contra o Avaí, no último sábado (22), pela final do Campeonato Catarinense, no Estádio da Ressacada. Imagens mostram o momento em que ele, inicialmente, agride um torcedor no meio do campo e, em seguida, dá um chute pelas costas em outro torcedor do time da Capital. O inquérito foi aberto pela delegada Aline Zandonai, da 2ª DP de Florianópolis.
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A abertura da apuração ocorreu após uma representação feita pelo presidente do Avaí, Júlio Heerdt, enviada nesta segunda-feira (24) ao delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel. No documento, o clube alega que “o pedido se justifica porque o atleta agrediu dois torcedores do Avaí que estavam dentro do gramado da Ressacada comemorando o campeonato, sendo que esse ato insano repercutiu em todas as mídias nacionais e internacionais”.
De acordo com Heerdt, na representação, “após o encerramento do jogo entre Avaí x Chapecoense, o atleta, de forma totalmente desequilibrada, iniciou agressões contra dois torcedores, sendo que, no segundo caso, houve uma clara tentativa de homicídio”. A vítima da segunda agressão já foi identificada pelo clube, enquanto o primeiro torcedor ainda não foi localizado.
O que dizem o jogador e a Chapecoense
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A coluna procurou o clube para obter uma posição de ambos sobre o inquérito. Assim que houver uma resposta, o texto será atualizado. No domingo, um dia após o jogo, a Chapecoense emitiu uma nota sobre o caso. O clube do oeste afirmou que o jogador está “arrependido com a conduta” e disposto a “aprender com esse episódio e evitar qualquer situação semelhante no futuro”. Em vídeo divulgado também pela Chapecoense, o atleta pediu desculpas pelo ocorrido.
