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PF não pode se esquivar de responsabilidade na ditadura, diz diretor

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou, nesta segunda-feira (31), que a corporação “não pode se esquivar” da parcela de responsabilidade que teve no processo do golpe militar de 1964 e da ditadura que se seguiu por décadas.

A declaração aconteceu durante evento para comemorar os 81 anos da Polícia Federal, no Cine Brasília, inaugurado em 1960 na capital federal.

Foi exibido a servidores e convidados o filme “Ainda Estou Aqui”, que trata da história de Rubens Paiva e família durante a ditadura. Paiva foi levado pelos militares. Seu corpo, nunca encontrado. O longa metragem ganhou o Oscar de Melhor Filme Internacional deste ano.

Juca Paiva, neto de Rubens e Eunice Paiva, esteve presente como convidado e recebeu uma homenagem em nome da família.

“Uma triste época de nossa história, que foi marcada pela supressão dos direitos constitucionais fundamentais, tão fortemente retratado no filme que assistiremos daqui a pouco [Ainda Estou Aqui]. A Polícia Federal não pode se esquivar de sua parcela de responsabilidade nesse processo e reconhece o papel que exerceu enquanto polícia da União, dando suporte aos anos de repressão política”, disse Andrei Rodrigues.

“Porém, ao longo das últimas décadas, embora não isenta de percalços, a Polícia Federal percorreu um caminho de transformação, consolidando-se como legítima instituição de Estado, consiste em sua missão constitucional a defesa da sociedade e da democracia. É nosso dever continuar trilhando essa trajetória, buscando o fortalecimento institucional que nos permite atuar com responsabilidade e independência, isentos de todo tipo de interferência externa, guiados pelo estrito cumprimento da lei e pelos princípios do Estado Democrático de Direito”, acrescentou.

Também na fala, Andrei ressaltou resultados de operações e iniciativas internas da Polícia Federal, entre outros pontos.

Antes da exibição do filme e da declaração de Andrei, ainda foi transmitida uma mensagem do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

Ele disse que a Polícia Federal “não apenas combate a criminalidade”, mas também é um “esteio fundamental do Estado Democrático de Direito”.

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