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Orçamento de 2026 da prefeitura é aprovado pela Câmara de Brusque com domínio da base do governo em votação

Os vereadores aprovaram, na sessão da Câmara de Brusque nesta terça-feira, 19, o orçamento de 2026 da prefeitura. A base do governo no Legislativo, que é maioria, dominou a votação. O grupo rejeitou as emendas protocoladas pelo vereador Felipe Hort (Novo), que não integra a base de apoio à gestão do prefeito André Vechi (PL).

Apesar da divergência de votos durante as discussões das emendas, o orçamento foi aprovado por unanimidade, sob aval dos vereadores Rick Zanata (Novo), Bete Eccel (PT) e Rogério dos Santos (Republicanos), além de Felipe, que não são da base. O Plano Plurianual (PPA) 2026-29 também foi aprovado, com a maioria das emendas rejeitadas.

Foram apresentadas oito emendas ao texto do original do orçamento, a maioria de autoria de Felipe. Apenas duas modificações ao orçamento foram aprovadas: a emenda 1, da Comissão de Finanças, e a emenda 4, dos vereadores Pedro Neto (PL) e Valdir Hinselmann (PL).

O líder do governo, Paulinho Sestrem (PL), conduziu os votos da base. Ele solicitou questão de ordem na maioria das discussões das emendas para orientar o voto favorável ou contrário do grupo governista.

A emenda 2, de autoria de Felipe, Pedro e Valdir, foi a proposta de alteração ao texto original do orçamento que mais chegou perto de ser aprovada. Foram oito votos contrários, ante seis favoráveis. A emenda propunha reduzir o limite de autorização para abertura de créditos adicionais suplementares.

As emendas 3 e 5, de Felipe Hort, foram rejeitadas por dez votos contrários, superando os quatro votos favoráveis. A primeira previa a obrigatoriedade de chamamento público nas transferências de recursos entre a prefeitura e entidades privadas.

Recursos destinados por deputados

Também protocolada por Felipe, a emenda 6 tinha como objetivo prever mais publicidade a emendas parlamentares (recursos enviados por políticos ao município) no Portal da Transparência. O vereador do Novo disse que, hoje, há dificuldade para buscar detalhes em relação à destinação de verbas por deputados e senadores à cidade.

“Buscamos dar transparência aos recursos que chegam ao orçamento da gestão pública. Encontramos certa dificuldade, principalmente no Portal da Transparência. Não sabemos se emendas [que foram anunciadas] chegam”, defendeu o vereador.

Felipe pediu que os parlamentares votassem favorável à alteração. No entanto, Paulinho Sestrem orientou o voto contrário da base, e a emenda foi rejeitada por nove votos contrários, ante quatro favoráveis.

“Um sexto do orçamento será destinado a uma única escola?”

As emendas 8 e 9, de autoria de Felipe Hort e Leonardo Schmitz (PL), também foram rejeitadas. Ambos os textos previam a inclusão de obras em escola e na rua Augusto Klapoth, no bairro Águas Claras, no orçamento. Felipe defendeu ambas as alterações, mas a opinião da base prevaleceu na votação.

Ambos os textos foram recusados por nove votos contrários, superando os cinco favoráveis. Neste caso, os vereadores Jean Pirola (PP) e Paulinho Sestrem justificaram a rejeição à alteração no texto do orçamento.

“O governo possui o seu projeto e coloca em prática no orçamento. Como um sexto do orçamento será destinado a uma única escola? E as outras escolas? Eu não sou vereador de um bairro, sou vereador de uma cidade. Há coisas que precisamos separar”, argumentou Pirola.

Passada a votação das emendas, os vereadores discutiram o texto original. Alessandro Simas (União) disse que entende que o orçamento e o Plano Plurianual são “montados por pessoas técnicas” e que “a questão política fica de lado”, justificando os votos contrários à maioria das emendas.

Tanto o orçamento de 2026 da prefeitura quanto o Plano Plurianual 2026-29 passarão por uma segunda votação no Legislativo, para aprovar definitivamente os textos.


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