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O ensino técnico é um dos desafios da educação pública de Santa Catarina

Secretaria de Estado da Educação iniciou o programa CaTec no começo de 2024 e ampliou o número de vagas este ano (Foto: Marco Favero, BD, Secom)

Entre os grandes desafios da nova secretária de Estado da Educação de Santa Catarina, Luciane Bisognin Ceretta, além da busca de melhor aprendizado dos estudantes de um modo geral, é ampliar e melhorar a oferta de formação técnica e profissionalizante no ensino médio. O maior projeto do governo estadual nessa área é o Programa Catarinense Técnico (CaTec), que oferece formação técnica ao mesmo tempo em que os estudantes cursam o ensino médio.

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Há pouco mais de uma semana na pasta, a secretária afirmou que teve tempo apenas para fazer um diagnóstico breve sobre esse programa. Mas adiantou que ele passará por uma reavaliação geral, ouvindo o setor produtivo catarinense, porque o foco da formação é a necessidade do setor produtivo.

Iniciado no primeiro semestre de 2024, o CaTec ofereceu cerca de 40 mil vagas no primeiro ano. Para este ano, no primeiro semestre, foram abertas mais 4,7 mil vagas. De acordo com a secretária, estão sendo oferecidas formações em áreas em que era possível a secretaria ministrar no estado todo, como técnico em contabilidade, administração segurança do trabalho e outros.  

– Precisamos vocacionar a formação técnica de acordo com a nossa demanda. Então, temos aí um estudo a ser feito em todas as regiões, avaliando junto com as associações comerciais e industriais, a Federação das Indústrias (Fiesc), a Federação das Associações Empresariais (Facisc) e outras entidades que estarão envolvidas conosco nisso. Já fiz uma conversa prévia para identificarmos as reais necessidades das regiões – disse a secretária.

Segundo ela, a experiência realizada até agora com o CaTec mostra que os estudantes têm uma curva de aprendizagem melhor quando a formação técnica é integrada ao ensino médio.

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Isso significa que o resultado em aprendizado é maior quando o curso técnico é ministrado no mesmo turno, sem exigir que o estudante fique no colégio dois ou três dias por semana nos turnos da manhã e tarde para fazer o curso técnico no contraturno. Nesse caso, a evasão no curso técnico é grande.

Mas para ampliar o ensino integrado, somente num turno, é preciso melhorar os laboratórios porque um curso de tecnologia, por exemplo, necessita de sala com computadores, prevê Luciane.

São questões que deverão ser enfrentadas em breve. Isso porque um dos obstáculos ao desenvolvimento do Brasil em maior potencial é a falta de profissionais técnicos bem formados. A maioria dos países mais desenvolvidos que integram a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), forma mais de 50% dos seus jovens com cursos técnicos. No Brasil, essa média está em 11%.

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