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O atrasado modelo de Universidade Pública no Brasil

UFSC (Foto: Gabriel Lain, Arquivo NSC Total)

O modelo da universidade pública brasileira é um atraso e seu corporativismo baseado no comodismo da dependência do dinheiro estatal faz de tudo o quanto é possível para impedir um sistema mais flexível, moderno e baseado em melhores resultados.

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Um exemplo disso é a chamada rubrica Receita Própria (RP) das universidades federais. A RP tem origem na venda de refeições do Restaurante Universitário (RU), multas por atraso na entrega de livros na biblioteca, aluguel de salas ociosas, ingressos das Fortalezas da Ilha e ressarcimentos em projetos de pesquisa em iniciativas de professores e alunos que resultaram em lucro.

A primeira bizarrice é que existe um teto de Receitas Próprias, ou seja, a eficiência é punida e a incompetência premiada. Não deveria haver teto para arrecadar fruto da boa gestão, equilibrada, razoável e eficiente. É possível ser eficiente, buscar arrecadar mais e manter a universidade pública, gratuita e ainda com mais qualidade.  

A segunda informação, não menos estarrecedora, é que no orçamento da União aprovado na última semana, o teto da UFSC com receitas próprias caiu de R$ 48,2 milhões para R$ 46,1 milhões. É inacreditável. 

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A explicação é a seguinte: “a universidade pública não pode seguir a mesma lógica do mercado”. O discurso é ideológico. Imagine criar um café, bar ou restaurante em uma das Fortalezas e utilizar esse recurso para reforçar a manutenção e conservação do local ? Ou ainda locar imóveis ociosos dentro do campus e usar essa verba para infraestrutura local ? Ou  aplicar um modelo semelhante à adoção de praças, onde uma empresa ou indústria colocam uma placa de propaganda e cuidam da jardinagem local. Tudo com custo zero ao contribuinte e melhora direta no ambiente, mas isso não interessa. Seria abrir o campus ao “interesse privado”. 

Quanto atraso!

A UFSC é um orgulho para Santa Catarina, tem o melhor capital humano do mundo acadêmico estadual e muita pesquisa de qualidade. Mas poderia muito mais.

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