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“Muito tonta”: catarinense de férias na Tailândia relata desespero da população após terremoto

Bárbara é publicitária e mora atualmente em São Paulo (Fotos: Redes sociais, Reprodução; Ann Wang, Reuters)

A catarinense Bárbara Luchetta da Fonseca, de 32 anos, está de férias em Bangkok, capital da Tailândia, e vivenciou de perto os efeitos do terremoto de 7.7 de magnitude que teve como epicentro Mianmar, mas que atingiu a capital tailandesa com menos intensidade. Ela conta que, nas primeiras horas após o terremoto, a população parecia não acreditar no que tinha acontecido. As informações são do g1.

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No momento do terremoto, Bárbara estava no terceiro andar do Museu de Arte Contemporânea. Ela não se feriu e conseguiu contato com a família, mas diz que quando o tremor começou “comecei a me sentir muito tonta, porque a sala começou a fazer esse movimento assim, como se eu tivesse dentro de um barco numa maré forte”.

— Logo que tocou o alarme, os quadros começaram a descolar [da parede] e bater com um barulho muito estranho e aí eu comecei a entender que alguma coisa estava errada — lembra.

Até o momento, já foram confirmadas mais de 1,7 mil mortes, enquanto 3,4 mil ficaram feridas e 300 continuam desaparecidas. Na cidade em que Bárbara está, foi onde um prédio em construção desabou e deixou 101 desaparecidos.

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Vídeo mostra momento em que prédio desaba

Na visão dela, o principal impacto foi no transporte público. Ela conta que os serviços foram paralisados e, no momento do terremoto, ela não conseguiu voltar para casa, assim como muitas pessoas, que se desesperaram com a situações.

— Foi a primeira vez que em muitos anos que teve um terremoto como esse. Então, eles estavam tão assustados quanto os turistas e eu diria que até mais, porque para mim nunca tinha passado por um terremoto, então eu não tinha noção do que era — diz.

Bárbara é de Blumenau e vive atualmente em São Paulo. Ela está de férias na Tailândia desde terça-feira (25), e conta que não pretende sair da cidade pois a região não teve muitos estragos.

— Acho que isso fez toda a diferença para eu não querer sair da Tailândia nesse momento, continuar com os meus planos, mas também me acendeu o alerta. Fiquei mais preocupada e busquei mais informações sobre tsunamis ou sobre o que eu preciso fazer é em caso de um novo terremoto, porque no Brasil não recebemos nenhuma instrução, a gente não sabe como agir nesses momentos — explica.

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O terremoto

O epicentro do tremor foi localizado a 16 quilômetros a noroeste da cidade de Mandalay, que fica na região central de Mianmar. Além da magnitude considerada muito alta, o que agravou a força dos tremores foi a pouca profundidade do epicentro, que ocorreu a 10 quilômetros do solo.

A junta militar que governa Mianmar decretou estado de emergência em seis regiões, incluindo Sagaing, Mandalay e a capital, comunicou a mídia estatal. Desde o golpe de Estado em 2021, a junta detém o controle sobre rádio, televisão e jornais na região. O acesso à internet também é limitado.

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