
Durante o Encontro de Colecionadores, realizado nesta sexta (20) e sábado (21) no Timbó Park Hotel, um destaque chamou atenção entre as relíquias em exposição: uma simples moeda de R$1 com potencial de valorização surpreendente. De acordo com um dos expositores, algumas edições raras da moeda podem valer a partir de R$ 500,00 no mercado numismático.
O professor e numismata, Felipe Rocha de Aguiar, é do Rio de Janeiro e também está presente no evento em Timbó. Ele explicou que a valorização das moedas depende de detalhes minuciosos de cada uma, como falhas na cunhagem, ano de fabricação e estado de conservação. Ele destacou que “a moeda de R$1, que circulou amplamente, pode se transformar num item de grande interesse quando apresenta características incomuns. São características essas que colecionadores experientes sabem identificar”. Um exemplo, que ele trouxe para o evento, é a moeda de R$ 1,00 do ano 1998, que simboliza os 50 anos de declaração dos direitos humanos, a famosa “DH”. Atualmente, ela pode valer, em média, R$ 550,00.




Outra relíquia que ele está expondo é uma medalha em prata, com estojo original da época, que foi cunhada (teve sua forma e imagens gravadas por meio de um processo chamado cunhagem), na Alemanha. “Esta medalha foi cunhada para comemorar a venda da Volkswagen, de cinco milhões de fuscas”, conta. E para quem pretende iniciar no universo de colecionismo, Felipe orienta procurar um especialista e ter sempre em mãos um catálogo para ajudar nas escolhas e entender melhor o mercado. “É muito importante ter isto logo de início, principalmente para não cair em golpes”, alerta.


O Encontro de Colecionadores é promovido pela Associação Filatélica e Numismática Timboense (AFINUTI), onde reúne expositores de várias partes do país, trazendo itens variados como selos, cartões telefônicos, antiguidades e claro, moedas e cédulas raras. Esta edição também incorpora os dioramas em 3D apresentados por Jorge Luiz dos Santos, que adicionam um toque artístico entre as relíquias.


O evento segue neste sábado, das 9h às 18h, com entrada gratuita. O público pode ainda trocar ideias com os participantes, adquirir peças raras ou mesmo aprender a identificar características que fazem uma moeda simples valer muito mais.
Assista e entrevista completa com o especialista, Felipe Rocha de Aguiar:

