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Investidores fazem ‘estoque’ de imóveis usados em Rosário e vendas aumentam em 200%

O mês de abril foi especialmente expressivo, com 1.725 transações, sendo mais que o dobro do registrado no ano anterior

Rosário, na Argentina, vive um ‘boom’ imobiliário – Foto: Reprodução/ND

O mercado imobiliário de Rosário, na Argentina, está chamando atenção do mundo todo. Dados do Colégio de Corretores de Imóveis da cidade (COCIR) revelam um crescimento extraordinário: as vendas saltaram 200% nos primeiros quatro meses de 2025, com 6.089 escrituras registradas contra 2.889 no mesmo período de 2024.

O mês de abril foi especialmente expressivo, com 1.725 transações, sendo mais que o dobro do registrado no ano anterior.

O fenômeno tem como principal motor o capital privado, que responde por impressionantes 91% das negociações.

“Menos de 10% das transações envolvem financiamento bancário”, explica Alejandro Bassini, coordenador do Departamento de Estatística do COCIR.

O que explica o boom imobiliário de Rosário?

Segundo ele, o mercado está sendo impulsionado principalmente pela compra de imóveis usados, com destaque para apartamentos de um e dois quartos em edifícios altos.

Rosário, na ArgentinaO mercado está sendo impulsionado principalmente pela compra de imóveis usados – Foto: Reprodução/ND

Conforme o COCIR, são três fatores principais explicam este cenário: o retorno parcial da renda em dólares, o aumento da rentabilidade dos aluguéis e a maior disposição dos compradores em negociar sem crédito bancário.

Os preços médios na cidade são:

  • Studios a partir de US$ 50 mil (R$ 278 mil);
  • Apartamentos de 1 quarto entre US$ 70-75 mil (R$ 417 mil);
  • Imóveis de 2 quartos variam de US$ 100-120 mil (R$ 668 mil).

As áreas mais valorizadas são o centro da cidade e bairros consolidados com boa infraestrutura, sendo Puerto Norte o destaque absoluto em termos de procura.

Rosário, na ArgentinaAs áreas mais valorizadas são o centro da cidade e bairros consolidados com boa infraestrutura – Foto: Reprodução/ND

“A faixa entre US$ 60 mil (R$ 334 mil) e US$ 100 mil (R$ 556 mil) apresenta a maior rotatividade”, complementa Bassini.

Especialistas projetam que os bancos podem financiar mais compras quando a economia se estabilizar, mas por enquanto, quem move o mercado são os investidores com dinheiro em caixa.

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