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“Inflação do aluguel” cresce acima do esperado em fevereiro

Indicador é usado como base em reajuste de contratos de aluguel (Foto: NSC TV, Reprodução)

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), utilizado para reajustar alguns contratos de aluguel, fechou com alta de 1,06% em fevereiro, valor acima do previsto por analistas. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

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O indicador ficou acima do mês de janeiro (0,27%) e teve crescimento também se comparado com fevereiro do ano passado, quando o IGP-M teve uma queda de 0,52%. A “inflação do aluguel” acumula taxa de inflação de 8,44% nos últimos 12 meses, número bastante superior ao da taxa acumulada em fevereiro de 2024, que era de -3,76%.

O número divulgado nesta quinta ficou um pouco acima da expectativa de analistas, projetada em 1,03%. Os preços no atacado e varejo impulsionaram a taxa de inflação em janeiro e fevereiro.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que corresponde a 60% do índice geral e reúne a variação dos preços no atacado, subiu 1,17% em fevereiro, forte alta depois do índice de 0,24% no mês anterior.

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Ovos e café elevaram inflação

Os principais itens que elevaram o resultado do IPA foram os ovos (+21,60% em fevereiro, contra +3,50% em janeiro), café em grão (+13,04% em fevereiro, contra +10,45% em janeiro) e café torrado e moído (+13,62% em fevereiro, contra +12,00% em janeiro).

— No IPA, ovos e café se destacaram, impulsionados pela forte elevação das temperaturas, que reduziu a produtividade e limitou a oferta — explicou Matheus Dias, economista do FGV Ibre.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que analisa o varejo e tem peso de 30% no índice geral, teve crescimento de 0,14% para 0,91% em fevereiro. Cinco das oito classes que compõem o índice tiveram aceleração.

O grupo Habitação teve alta de 1,49% em fevereiro, depois de cair 1,65% em janeiro. Já a tarifa de eletricidade residencial foi de 5,52% em fevereiro, contra -9,81% em janeiro.

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Em compensação, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve queda, o único subíndice componente do IGP-M com deflação. O indicador caiu de 0,71% em janeiro para 0,51% em fevereiro.

O IGP-M usa como base os dias 21 do mês anterior até o dia 20 do mês de referência, e calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil

*Com informações de Folha de S. Paulo e Agência Brasil

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