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Hospital de Lages deve entregar à Justiça documentos da internação de jovem morto na emergência

Segundo o relato da esposa, Natacha Nery Oliveira, houve demora na realização de exames (Foto: Natacha Nery Oliveira, Arquivo pessoal)

A Justiça de Lages aprovou o pedido da família de Bruno Orso Rocha, de 24 anos, que morreu no dia 8 de março, horas após dar entrada na emergência do Hospital Tereza Ramos com febre alta, confusão mental, dores no pescoço e outros sintomas graves. Agora, o hospital deve fornecer todos os documentos relacionados à internação e cirurgia do jovem.

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A decisão foi concedida em caráter liminar e tem como objetivo garantir a produção antecipada de provas para esclarecer as circunstâncias da morte.

De acordo com o advogado da família, Diego Rossi, entre os documentos que devem ser apresentados estão prontuários médicos, exames, laudos e imagens de segurança (caso existam) e todos demais documentos referentes a internação e cirurgia do paciente. Ainda segundo o advogado, os documentos devem ser apresentados em 30 dias, a contar da intimação do hospital.

A medida, segundo o advogado, pode ser fundamental para o caso.

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— A produção antecipada de provas visa instruir eventual ação, para que não seja cometida uma injustiça. Nossa expectativa é que as provas a serem produzidas deem luz ao que de fato aconteceu — explica.

O que diz o Hospital Tereza Ramos

Procurada pela reportagem na tarde desta quarta-feira (2), a assessoria do hospital informou que “até o momento a unidade não foi notificada oficialmente sobre o caso”.

Até o fechamento desta reportagem, nenhuma atualização sobre a notificação foi informada.

Relembre o caso

Bruno Orso Rocha morreu no dia 8 de março, horas após dar entrada na emergência do Hospital Tereza Ramos com febre alta, confusão mental, dores no pescoço e outros sintomas graves. Ele havia passado por uma esplenectomia um mês antes, o que o tornava mais vulnerável a infecções.

Segundo o relato de sua esposa, Natacha Nery Oliveira, houve demora na realização de exames, resistência inicial em investigar a possibilidade de meningite e falta de monitoramento adequado, mesmo com o agravamento dos sintomas.

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A suspeita da infecção só foi confirmada horas depois, e quando a internação na UTI foi solicitada, Bruno já estava em choque séptico. Ele morreu ainda na emergência, sem conseguir receber o suporte intensivo necessário.

A família denuncia negligência médica e busca esclarecimentos sobre a conduta adotada no atendimento. O caso segue em investigação.

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