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Florianópolis 352 anos: manezinhos se orgulham das raízes, e Capital acolhe novos moradores

A capital Florianópolis celebra neste domingo (23) 352 anos de fundação e crescimento constante. Com a calmaria das matas e praias, o agito das festas, a gastronomia tradicional e uma mistura entre o provinciano e o urbano, cada vez mais pessoas se apaixonam pela Ilha da Magia.

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As trilhas que eram caminhos improvisados viraram estradas movimentadas e com trânsito intenso. A pesca que já foi a principal renda da Vila de Nossa Senhora do Desterro ainda segue firme e forte. O comércio cresceu, os calçadões estão lotados no Centro da cidade. E no meio disso está Seu Vado, comerciante antigo que em quarenta anos viu muita coisa mudar.

— Sou aqui de Jurerê, Praia do Forte. Nasci na Carmélia Dutra. Me criei na praia, filho de pescador, e é o que a a gente tem na vida da gente. Eu amo Floripa — conta o comerciante Nivaldo Inácio da Luz.

O comércio mudou bastante. Na Rua Felipe Schimdt, por exemplo, as lojas tradicionais de eletrodomésticos, cama, mesa e banho ainda existem, mas tiveram que se moldar com a avalanche de modernização. Agora, elas fazem parte do mundo onde o presencial e o online garantem as boas vendas.

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— Pós-pandemia foi o que a gente mais sentiu. As pessoas buscando a loja física ao invés do mercado online para se conectar com o vendedor, buscar informação e realizar a venda em uma loja de bairro, em uma loja de Centro. A gente tem as pessoas trabalhando junto por uma cidade cada vez melhor. Florianópolis é uma cidade maravilhosa pelas belezas naturais e pelas pessoas que compõem essa cidade linda — afirma Eduardo Koerich, presidente da CDL Florianópolis.

As belezas de Florianópolis vão além das paisagens e estão também no povo que habita o asfalto, a praia, o morro, o barraco, a casa e o condomínio. Povo que tem orgulho de ter nascido na Ilha e de ser manezinho.

— Nascida e criada no Morro do Mocotó, desde criança eu sonhava em ser modelo. Hoje como Miss Santa Catarina eu levo com muito orgulho em todas as passarelas que eu piso o nome da minha cidade, Florianópolis, e do meu Morro do Mocotó — diz Liz Sousa, Miss Santa Catarina 2024.

— Sou apaixonado por Floripa. Isso aqui, quando tu chega de avião, parece desenhada. E aquela coisa, do manezinho, da coisa simples. Eu moro lá no Pântano do Sul, que ainda perdura aquelas casinhas antigas, o pescador, a pesca artesanal, a pesca da tainha — relata o rendeiro Dinho.

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Novos manezinhos chegam a Florianópolis

Os manezinhos, apaixonados por Florianópolis, não pensam duas vezes antes de abrir os braços a quem também decide tornar a capital o seu lugar para viver. E assim, se cria um povo unido na diversidade, com muitos sotaques e muitos idiomas.

Andreza Vilhena, por exemplo, saiu do Pará com 19 anos. Quando chegou em São Paulo, não se adaptou. Hoje, estudante de biomedicina, ela entendeu que o destino certo era Florianópolis.

— Se eu tivesse que sair, seria para fora do país. Eu creio que Floripa deveria ser considerada a cidade maravilhosa. É uma cidade que te abraça, com calor, com a beleza — afirma Andreza.

Além de Andreza, outros imigrantes como Jonathas e a Simone representam os muitos que vivem na capital, cada um com seus motivos para terem escolhido Floripa para morar. A rendeira carioca e engenheira aposentada, por exemplo, foi uma espécie de nômade até chegar e decidir ficar de vez.

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— Eu trabalhei em Rondônia, aí fomos para Natal, me casei, tive filhos, e viemos para cá. Amamos Floripa — relata a aposentada Simone Freitas.

Já o Jhonatas é de Belém do Pará, e tinha vindo pra Floripa a passeio. Depois de formado, o profissional da área de tecnologia recebeu uma proposta de emprego, decidiu arriscar o desafio de uma startup recém-criada e veio.

— Fui o primeiro funcionário e tive a oportunidade de crescer junto com essa empresa, que até hoje estou trabalhando. Ela me proporcionou muitas realizações, como a compra do meu apartamento. Eu amo essa cidade porque eu consigo misturar cidade com natureza — conta Jonathas Pinheiro Trindade, arquiteto de software.

Ele não é o único nessa realidade, em um mercado que atrai gente de outros estados e até outros países e movimenta a economia catarinense.

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— Eu sou Allan, trabalho com tecnologia, sou de São Francisco, na Califórnia, e sou apaixonado por Floripa — afirma Allan William, técnico em Tecnologia.

— Hoje nós temos cerca de 6 mil empresas de tecnologia que empregam cerca de 40 mil profissionais e já faturam R$ 12 bilhões. Ano passado a cidade foi reconhecida, através de decreto presidencial, como a capital nacional das startup — explica Diego Ramos, presidente da Acate.

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