No começo da manhã deste sábado (12), policiais civis estiveram no Hospital Regional Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú, para cumprir mandado de busca e apreensão contra uma servidora. Ela é suspeita de emitir atestados médicos falsos em um esquema que dura há anos, revelou a prefeitura.
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De acordo com o município, a investigação começou internamente, depois que a Secretaria de Gestão de Pessoas identificou um alto volume de atestados apresentados por servidores. No ano passado, por exemplo, 1.780 atestados foram entregues às chefias por mês, em média. Um único servidor chegou a apresentar o documento 50 vezes ao longo dos 12 meses. A irregularidade foi constatada e um boletim de ocorrência foi feito.
Diante dos indícios de fraude e falsidade ideológica, a Polícia Civil passou a investigar o caso, que resultou na ação deste sábado. A princípio, não houve prisão, apenas o recolhimento de provas.
Em paralelo, o governo afirmou que seguirá a apuração administrativa. Agora, pretende verificar os atestados apresentados nos últimos cinco anos. Em março, a Secretaria de Gestão de Pessoas emitiu uma normativa que estabelece o controle mais rígido dos atestados, o que fez os afastamentos serem reduzidos praticamente pela metade.
A investigação nas duas esferas — criminal e administrativa —, então, continua.
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