A Lagoa do Peri, em Florianópolis, está imprópria para banho. O ponto monitorado pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) no local teve resultado negativo na coleta feita pelo órgão na última terça-feira (3).
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Esta é a primeira vez que a Lagoa do Peri tem um resultado impróprio para banho desde maio de 2018. O local é um dos cinco na Grande Florianópolis com o selo Bandeira Azul, que reconhece a qualidade da água, entre outros critérios como gestão ambiental, educação ambiental, segurança e turismo sustentável.
Bastante frequentada por famílias com crianças, a Lagoa do Peri é uma unidade de conservação municipal. Em 2019, a área foi categorizada como Monumento Natural Municipal da Lagoa do Peri (MONA Lagoa do Peri). A área total é de 4.274 hectares, que inclui ecossistemas como vegetação restinga e floresta ombrófila densa.
O NSC Total questionou a prefeitura de Florianópolis sobre a balneabilidade na Lagoa do Peri, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem. O espaço segue aberto.
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O que significa água imprópria para banho
Uma praia é considerada imprópria para banho quando a água está contaminada com a bactéria Escherichia coli, presente nas fezes de humanos e animais. As normas seguidas pelo IMA são estabelecidas em todo o Brasil pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
O ponto é considerado impróprio quando, em mais de 20% de um conjunto de amostras coletadas nas últimas cinco semanas, o resultado é superior a 800 Escherichia coli por 100 mililitros; ou quando, na última coleta, o resultado é superior a 2.000 Escherichia coli por 100 mililitros
Veja fotos da Lagoa do Peri
Balneablidade em SC
Em Florianópolis, dos 87 pontos analisados, 52 estão com a água na qualidade adequada, o equivalente a 59,77%. Em toda Santa Catarina, dos 238 pontos, 88 estão impróprios para banho, o que equivale a 37% dos locais monitorados pelo IMA. Houve uma piora no Estado em relação à semana anterior: eram 160 praias próprias para banho, enquanto nesta semana são 150.
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