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Exportações catarinenses crescem com foco em EUA e China, mesmo diante de tensões comerciais

A briga comercial entre EUA e China surge então como uma janela de oportunidade para a economia catarinense (Foto: Roberto Zacarias)

EUA e China são os principais destinos internacionais da produção catarinense. Em 2024, os EUA compraram US$ 1,7 bilhão de Santa Catarina, enquanto a China aparece na sequência com US$ 1,3 bilhão. Diante da disputa tarifária entre os dois países e com uma economia diversificada, Santa Catarina tem oportunidade de aumentar as exportações e atrair investimentos. Em geral, os EUA importam de Santa Catarina diversos produtos industrializados, como madeira, máquinas e equipamentos, móveis, bem como geradores de energia. Já a China compra principalmente carne suína, frango e soja.

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A briga comercial entre EUA e China surge então como uma janela de oportunidade para a economia catarinense. Uma missão organizada pelo Governo do Estado de Santa Catarina aos EUA em maio levou a Nova York e Washington uma equipe de governo e lideranças empresariais catarinenses. O foco foi apresentar os potenciais de Santa Catarina, inclusive os produtos mais competitivos no mercado internacional, e atrair novos investimentos em infraestrutura, turismo e logística.

A uma plateia de investidores em diferentes eventos, o Governo do Estado pode apresentar o bom momento econômico vivido por Santa Catarina. No ano passado, o PIB registrou um crescimento de 5,3%, bem acima da média nacional. A indústria também cresceu, 7,7%, o maior percentual do país, conforme o IBGE. Os números se refletem também nas vendas para o mercado externo. No primeiro quadrimestre de 2025, Santa Catarina registra alta de 7,5% nas exportações, com envio para mais de 200 destinos pelo mundo. Os principais produtos são frango, carne suína, motores e geradores elétricos, soja, bem como madeira. A pauta exportadora catarinense é marcada pelo alto valor agregado em comparação com a média brasileira.

Apesar da trégua de 90 dias anunciada em maio entre EUA e China, as negociações entre os gigantes continuam. A indefinição abre, portanto, uma brecha para que os produtos catarinenses ocupem mais espaço no comércio exterior e atraiam o interesse de novos mercados. 

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