Uma novela policial em que morria um personagem por mês no principal horário da Globo. Difícil de imaginar, mas isso aconteceu há 30 anos, em 1995, quando a Globo levou ao ar A Próxima Vítima de Sílvio de Abreu.
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Ambientada em São Paulo, a história era centrada em um série de assassinatos que aconteciam. Todos tinha uma ligação e o assassino deixava pistas. Em meio a isso, elementos icônicos de São Paulo com uma família italiana quatrocentona, uma pizzaria no Bexiga e um feirante do Mercado Público.
Veja imagens de A Próxima Vítima, novela da Globo de 1995
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A novela tocou em temas delicados para a época, como os personagens Sandrinho (André Gonçalves) e Jefferson (Lui Mendes) que eram gays. Silvio de Abreu também quis falar de preconceito racial de uma maneira diferente, colocando Zezé Motta e Antônio Pitanga como esposa e marido de uma família de classe média que vivia em harmonia e sem problemas financeiros.
A trama conquistou grandes índices de audiência e segurou o público até o final, para descobrirem no último capítulo a identidade do assassino, que sempre aparecia em um carro Opala preto. Quando o veículo surgia na trama, o público já sabia que uma morte ia acontecer.
Destaques para as interpretações de Aracy Ballabanian, Rosamaria Murtinho, Yoná Magalhães e Tereza Rachel que fizeram as quatro irmãs Ferreto, herdeiras de um frigorífico e italianas, responsáveis pelo núcleo milionário da novela e que renderam cenas no clima de O Poderoso Chefão.
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O final da novela foi gravado 1 hora e meia antes do último capítulo ser exibido como forma de despistar a imprensa. Adalberto, personagem de Cecil Thiré, era o verdadeiro assassino. A novela está disponível no Globoplay para assinantes que podem rever na íntegra.
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