Se você foi um adolescente nos anos 90 deve lembrar do barulho que fazia para acessar a internet de forma discada. Era muito comum esperar a meia-noite de sexta-feira para “entrar” na internet e só sair na segunda-feira de manhã, mantendo o telefone da sua casa ocupado durante todo final de semana.
Continua depois da publicidade
Clique e participe do canal do Hora no WhatsApp
O barulho inconfundível da internet discada
Para quem não viveu essa época, era preciso ter instalada no computador uma placa modem. Você então retirava o fio do telefone do aparelho da sua casa e conectava no computador. Depois através de um programa chamado discador, fazia a conexão que permitia navegar na internet.
Toda vez que se fazia essa “ligação”, um barulho inconfundível era emitido pela placa. Ele durava um certo tempo, e de tanto ser emitido muitas pessoas gravaram o som na memória, exatamente como fazemos com as músicas.
Continua depois da publicidade
Siga as notícias do Hora no Google Notícias
Nem sempre a conexão funcionava
A internet discada era uma verdadeira loteria. Nem sempre se conseguia conecta de primeira, e muitas vezes não se conseguia nem com várias tentativas. Isso acaba frustrando muitas pessoas, e quando se conseguia a conexão, ninguém queria saber de desconectar.
A linha ocupada e a reclamação dos pais
Como a linha ficava ocupada com a internet discada, ninguém mais na casa conseguia fazer outras ligações. Era comum ver pais e filhos brigando por isso, pois na época, o telefone ainda era o principal meio de comunicação e ficar sem usar o telefone era um problema.
Escute como era o barulho da internet discada
Que tal relembrar essa época e ativar o modo nostalgia, ouvindo o barulho da internet discada? Um som que ativa a memória de noites falando com amigos nos bate-papos da época, demorando horas para carregar uma simples foto, ou tentando baixar uma música que poderia demorar dias.
Continua depois da publicidade
Leia também
Tazos, Geloucos e Mini Craques: a febre dos colecionáveis dos anos 90
Orelhão, cartão telefônico e “cair a ficha”: o Brasil de um tempo sem celular
