Engajamento
Vejo ações diferentes dos dois times nas redes sociais.
Especialmente no Instagram.
Há motivações específicas para que isso aconteça.
Voluntariado
O Clube Atlético Metropolitano tem um diretor de Marketing.
Já fazia parte da ex-diretoria, me informou Ronei Schultze.
Por ora, de acordo com o presidente, um grupo exerce esse trabalho de divulgação na faixa (desconfio que tem jornalista/torcedor envolvido).
Talvez em maio seja contratado um assessor de Imprensa.
Falta grana.

Up
A operação tem dado certo.
Em dezembro, a página no Instagram (17 mil seguidores), teve 22 mil visualizações.
Enquanto que nos 10 primeiros dias de fevereiro, que coincidiram com a eleição da nova diretoria, foram 166 mil acessos.

Filantropia
O Blumenau Esporte Clube também tem um abnegado torcedor cuidando de sua página no Instagram (10.500 seguidores).
É pai de família, tem emprego, prioridades.
Não dá para exigir muito conteúdo.
Pelo contrário.
Tem de elogiar.

Desfalque
Uma ferramenta essencial não está funcionando: o site.
Não tem sido fácil.
Pois ninguém consegue recuperar as senhas.
O clube talvez seja obrigado fazer um novo.
E com isso perder o domínio http://www.metropolitano.com.br

Desmotivação
O site do Blumenau Esporte Clube até está ativo, porém desatualizado.
Existe uma explicação.
Duas, na verdade.
A página é mantida por um apaixonado torcedor desde 2013.
Só que ele, bem como os demais integrantes da Associação Amigos do BEC (criada com o intuito de manter viva a história e exigir transparência e seriedade dos gestores), não andam nada contentes com os rumos que o tricolor tomou.

Distanciamento
Entre os questionamentos, falta de informações e de prestação de contas.
Em 11 de novembro do ano passado, por exemplo, Caio Roberto foi reeleito presidente e pouca gente soube – eu só fui descobrir em uma conversa por telefone que tive com ele em janeiro.
Quis saber como estava o processo da SAF.
Que foi oficializado.
Nada também foi registrado publicamente.
A Associação, por sua vez, tem feito sua parte.
Mesmo enfrentando problemas burocráticos e jurídicos por conta de uma intriga com um ex-presidente.

Conjecturas
Fiquei sabendo que o dono da SAF, Israel de Souza, pretende em março apresentar o projeto e ainda trazer novidades visando a Série B.
Possivelmente seja a parceria com um grupo inglês, como se especula.

Contato
Não posso reclamar do presidente do Blumenau.
Sempre jogou aberto e me atendeu com respeito.
Só que no contexto geral, falta esse feedback com o torcedor.
Que por conta dos “mistérios” e das dezenas de filmes queimados no passado, anda cada vez mais desconfiado e afastado.

Cartas na mesa
Bem diferente do rival.
É só comparar o que vem sendo feito para transformar o clube em SAF.

Na última quinta-feira (20), foi feita uma reunião com os acionistas da Metropolitano Investimentos e Participações S/A (MIP).
A principal alternativa é tornar a MIP a principal acionista da SAF.
A MIP conta atualmente com 181 empresários, que colocaram dinheiro no clube e não foram ressarcidos.
Se a proposta for aceita, o investimento pode ser recuperado.

Mobilização
A torcida vem comprando as ideias.

União
A Raça Jovem conseguiu, com um mutirão, 25 novos e velhos sócios.

Integridade
Apesar de ser um ambiente de muita dissimulação e conchavos, o futebol precisa ser gerido como uma empresa.
De preferência por gente séria, com lisura, que coloque a instituição acima dos seus interesses pessoais.

Resgatar a confiança das pessoas faz diferença em qualquer negócio.

Emerson Luis é jornalista. Completou sua graduação em 2009. Trabalha com comunicação desde 1990 quando começou na função de repórter/setorista na Rádio Unisul – CBN. Atualmente é apresentador, repórter, produtor e editor de esportes do Balanço Geral da NDTV Blumenau. Na mesma emissora filiada à TV Record, ainda exerce a função de comentarista, no programa Clube da Bola, exibido todos os sábados, das 13h30 às 15h
