O senador Esperidião Amin (PP-SC) participou nesta segunda-feira, 17, da posse da diretoria da Associação Empresarial de Brusque (Acibr). Em entrevista, ele falou sobre a possibilidade de concorrer ao Senado para renovar sua cadeira por mais oito anos e fez críticas ao governo do presidente Lula (PT).
Atualmente, há um impasse nas duas vagas do Senado pelo grupo do PL catarinense. De um lado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) indicou o filho Carlos Bolsonaro (PL-RJ). Do outro, o governador Jorginho Mello (PL) indicou Esperidião Amin para fins de coligação. Com isso, fica de fora da conta a deputada federal Carol de Toni (PL-SC), o que gerou um impasse.
Segundo Amin, a candidatura dele à Casa Alta depende de três fatores. Os dois primeiros são ter boas condições de saúde e apoio do PP e da federação União Progressista (União e PP). O terceiro é a definição de um candidato de direita ao Palácio do Planalto.
“Gostaríamos que [o candidato] fosse Jair Bolsonaro. Pelo efeito das decisões do STF, isso está ficando inviável. Temos que ter juízo para termos uma só candidatura à Presidência. Acho que a dispersão vai significar desunião. Meu projeto político não é mais importante”, diz, em tom de cautela.
Durante o evento na Acibr, Amin foi elogiado pelo secretário de Infraestrutura e Mobilidade do governo Jorginho, Jerry Comper (MDB). O emedebista disse que o progressista orgulha o catarinense pelo trabalho que faz em Brasília.
O senador catarinense também criticou o governo Lula durante a entrevista. Ele aponta questões como a condução da economia e os índices de criminalidade como fatores negativos da gestão federal. Sobre a economia, também critica especificamente a saúde financeira das estatais.
“O Brasil não suporta mais um governo que só pensa em arrecadar. Dá um mau exemplo com nossas estatais, que dão prejuízo. O governo pensa em arrecadar mais para gastar mais. A segurança pública chegou a um estágio de mau exemplo para o mundo”, opina.
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Como a caverna de Botuverá foi encontrada na década de 1950: