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“Economizar na folha de pagamento e deixar de prestar serviço ao cidadão é uma economia burra”, diz prefeito de Botuverá

O prefeito de Botuverá, Victor Wietcowsky (PP), fez um balanço do governo após meio ano de mandato. Ele reconhece que houve aumento nos gastos públicos em relação ao ano anterior, mas afirma que precisou aplicar mais recursos para suprir demandas que antes não eram atendidas pela prefeitura.

Para o prefeito, os serviços estavam defasados antes do início do governo. Victor diz que a gestão tinha dois caminhos. O primeiro era seguir com a baixa oferta e manter a folha de pagamento sem alterações. A outra alternativa era aumentar a folha e contratar mais servidores para ampliar a oferta de serviços.

“Não havia monitores nos ônibus, nem em algumas salas de aula. Na saúde, contratamos recepcionistas e técnico de enfermagem. São pessoas que trabalham para atender melhor. Economizar na folha de pagamento e deixar de prestar serviço ao cidadão é uma economia burra”, afirma.

Os gastos da prefeitura repercutiram na Câmara de Botuverá no dia 8 de julho. O vereador oposicionista Kaiky Foster (MDB) comparou o gasto com pessoal de 2024, no governo do ex-prefeito Alcir Merizio (MDB), com o do governo Victor. Ele aponta aumento de R$ 1,5 milhão ao analisar os primeiros semestres de cada ano.

Para o chefe do Executivo, a manifestação de Kaiky não foi em tom crítico. Ele defende, inclusive, que o vereador apresente outros gastos da prefeitura, em prol da transparência. Além disso, reitera que a população tem acesso aos dados por meio do Portal da Transparência.

Em outras áreas, de obras e agricultura, o governo alega ainda que o maquinário da prefeitura não era atualizado. Nos seis primeiros meses, a prefeitura gastou mais de R$ 1 milhão em conserto de máquinas. Ele afirma que antes não havia uma gestão eficiente destes equipamentos.

“Se tivéssemos uma gestão de frotas melhor, não gastaríamos tanto com oficina. A cada dois anos, deveriam ser adquiridos novos maquinários, mas o que temos de mais novo é de 2018. É muita despesa com oficina. Estamos revitalizando a frota”.

Candidato de consenso

Sobre as eleições de 2026, Victor afirma que está em início a fase de contatos “microrregionais”, como define. Ele diz que segue o entendimento do prefeito de Brusque, André Vechi (PL), sobre uma candidatura de consenso entre as duas cidades, somada ainda à opinião de Guabiruba.

Com isso, Victor cogita apoiar o vice-prefeito de Brusque, Deco Batisti (Republicanos), ao cargo de deputado federal, mas diz que é apenas uma chance e que não há nada concreto. “Mesmo com Deco em outro partido, acredito que há possibilidade de apoiá-lo”, avalia.

Internamente, no PP, o nome do vereador de Brusque Jean Pirola (PP) é mencionado como pré-candidato a deputado estadual. O prefeito de Botuverá cita Pirola, porém, ressalta que ainda não há qualquer direção sobre apoios da gestão municipal.

Apesar das incertezas, Victor torce para união entre o governador Jorginho Mello (PL), que vai à reeleição, e o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), que é pré-candidato ao governo de SC. Os progressistas são parceiros de ambos, e uma aliança entre liberais e pessedistas seria benéfica a Victor.

Compensações da barragem

O secretário de Defesa Civil de SC, Mário Hildebrandt, garantiu que Botuverá receberá compensações para que a obra da barragem do rio Itajaí-Mirim seja executada na cidade. Cabe agora à prefeitura encaminhar os pedidos, para que o governo catarinense dê andamento às solicitações.

Uma audiência pública deve ocorrer no bairro Barra da Areia, ponto de construção da barragem. Durante o ato, que está sendo planejado, os moradores irão apresentar o que desejariam receber como compensação.

“Não queremos fazer o pedido de compensação sem ouvir a população. Não estou passando a ser favorável à barragem. Há problemas desde o início da discussão sobre a estrutura. Nunca foi falado na questão social”, frisa.

Ele exemplifica que a prefeitura pode solicitar a construção de postos de saúde, escolas ou fazer pedidos de pavimentação. Entretanto, reforça que a decisão caberá aos moradores, para posterior formalização da prefeitura.

Segurança da estrada Botuverá-Vidal Ramos

Uma demanda antiga herdada pelo governo Victor é o alargamento da estrada entre Botuverá e Vidal Ramos. Em reunião entre a prefeitura e a Coordenadoria Regional de Infraestrutura no Vale do Itajaí, foram apresentados sete pontos a serem abertos.

O alargamento vai gerar mais segurança, eliminando pontos em que há risco de colisão. Como há trechos estreitos nas localidades de Vargem Pequena e Vargem Grande, colisões entre veículos que trafegam em sentidos opostos podem acontecer.

“A demanda não é do prefeito Victor ou do secretário Zeca, do Obras. São mães em que os filhos fazem o trajeto com ônibus escolar e estão preocupadas com a segurança. É um trecho de morro, com curvas apertadas e estrada de chão”.

Em fevereiro, o governo de SC assinou contrato para execução de projetos de pavimentação do trecho de 35 quilômetros. A estrada entre Botuverá e Vidal Ramos é um acesso alternativo ao Alto Vale do Itajaí, e evita a BR-470.

Entre outras ações da Prefeitura de Botuverá durante os primeiros seis meses, Victor destaca processos seletivos, conclusão de obra de praça, novos pontos de ônibus, abertura de curvas, demolição e posterior construção do abatedouro municipal e outras realizações.


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