Criada em 2019 após a fusão entre a pomerodense Schornstein e a paulista Leuven, a Companhia Brasileira de Cervejaria Artesanal (CBCA) está preparando um segundo ciclo de investimentos para ampliar os negócios, depois de uma primeira fase em que aproveitou para capturar sinergias comuns da junção de empresas.
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Nesta nova etapa, o foco será na modernização do parque fabril com uso de inteligência artificial, na consolidação do mercado onde a empresa mantém centros de distribuição – Santa Catarina, São Paulo e Paraná – e no que o presidente Marcelo Leal chama de “educação do paladar” do consumidor, para ir além da cerveja Pilsen.
— O mercado se desenvolve com mudança de hábito. Uma das nossas apostas é criar momentos de apreciação da cerveja. Entendemos que é uma jornada sem volta — diz o executivo.
Leal esteve em Pomerode nesta semana para participar de ações de promoção do Schornstein Festival, que acontece nos dias 24 e 25 deste mês. Em meio à agenda, conversou brevemente com a coluna.
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Com cinco marcas – Schornstein, Leuven, Seasons, The Drummer e Unicorn – e 25 estilos no portfólio, a CBCA já investiu cerca de R$ 30 milhões desde a criação da empresa, revela Leal. A fatura do novo ciclo de crescimento ainda não foi fechada, mas deve incluir também uma aposta no varejo.
Em Santa Catarina, a empresa tem três bares da Schornstein – dois em Pomerode com administração própria e um em Blumenau, que é tocado por parceiros. Leal diz que o plano é abrir pelo menos um bar por ano no curto e médio prazos. A CBCA ainda estuda o formato dessa expansão, se com operações próprias ou até mesmo franquias.
Por enquanto, há espaço para crescer sem a necessidade de ampliar o parque fabril. Com duas fábricas, a CBCA tem capacidade para produzir 5 milhões de litros por ano. A unidade de Pomerode, que tem capacidade anual para 3 milhões de litros, está 85% ocupada.
Lançamentos
A CBCA tem quatro lançamentos previstos para 2025. Algumas serão cervejas sazonais ou com edições limitadas, caso de uma bock de cereja. De acordo com Leal, a empresa estima um crescimento de 10% em volume de vendas neste ano.
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