A Justiça Federal determinou, nesta quarta-feira (23), o afastamento cautelar de cinco dos principais dirigentes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), além de um policial federal.
A determinação acontece após investigações da Controladoria-Geral da União e da Polícia Federal indicarem suspeitas de um esquema de descontos não autorizados nos benefícios dos aposentados e pensionistas.
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O cálculo feito pelas investigações aponta que as entidades investigadas tenham descontado cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. Foram afastados de suas funções:
- Alessandro Stefanutto, presidente do INSS;
- Vanderlei Barbosa dos Santos, diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão;
- Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, procurador-geral junto ao INSS;
- Giovani Batista Fassarella Spiecker, coordenador-geral de Suporte ao Atendimento ao Cliente;
- Jacimar Fonseca da Silva, coordenador-geral de Pagamentos e Benefícios;
Também foi afastado um policial federal que atuava em São Paulo e que esteve vinculado a esse grupo criminoso, segundo o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.
O procurador federal Stefanutto ficou à frente da Procuradoria-Federal Especializada junto ao INSS entre 2011 e 2017, e assumiu a presidência da autarquia em 2023, por indicação do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.
Poucas horas após o afastamento cautelar, o Governo Federal confirmou a demissão de Stefanutto.
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