A derrota de Fernanda Torres na categoria de Melhor Atriz do Oscar 2025 causou revolta nas redes sociais. A brasileira, que concorria pela atuação no longa Ainda Estou Aqui, perdeu a estatueta para Mikey Madison que interpreta a protagonista de Anora – filme que também levou a principal estatueta da noite, de Melhor Filme.
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Após o anúncio, as redes sociais foram inundadas de comentários de brasileiros questionando o resultado. “Imagina realmente achar que a atuação dessa menina em Anora foi melhor que a da Fernanda Torres”, disse uma usuária. Outra relatou: “e no fim das contas nosso inimigo era Anora”.
Já outra internauta citou o favoritismo de Demi Moore, pela sua performance em A Substância e que, até então, era tida como a principal “rival” de Fernanda Torres na premiação:
“Se fosse pra Demi Moore até entenderia, mas pra essa atriz de Anora não faz o menor sentido. Essa atriz é fraquinha demais comparada com as outras, que isso que absurdo”.
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Além disso, outro comentário lembrou da vez que a mãe de Fernanda Torres, a atriz Fernanda Montenegro, também perdeu o Oscar de Melhor Atriz. “Já não basta ter sido roubado em 1999, fomos roubados em 2025”, escreveu.
Veja fotos do Oscar 2025

Walter Salles recebeu o prêmio de Melhor Filme Internacional por Ainda Estou Aqui (Foto: Carlos Barria, Reuters)

Walter Salles e Fernanda Torres se abraçaram após o anúncio da vitória (Foto: Carlos Barria, Reuters)

Mikey Madison venceu categoria de Melhor Atriz, na qual concorria com Fernanda Torres (Foto: Carlos Barria, Reuters)

Diretor de Ainda Estou Aqui, Walter Salles também passou pelo tapete vermelho (Foto: YouTube, Reprodução)
Ainda Estou Aqui leva Melhor Filme Estrangeiro
Ainda Estou Aqui levou o prêmio de Melhor Filme Internacional no Oscar 2025 neste domingo (2). Esta é a primeira estatueta conquistada por uma produção brasileira na história da premiação.
Ao receber o prêmio, o diretor Walter Salles dedicou o prêmio a Eunice Paiva. Ele também citou Fernanda Torres e Fernanda Montenegro.
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— Isso vai para uma mulher que depois de uma perda tão grande, em um regime autoritário, decidiu não se dobrar e resistir. Esse prêmio vai para ela, o nome dela é Eunice Paiva. E também vai para as mulheres extraordinárias que deram vida a ela: Fernanda Torres e Fernanda Montenegro.
O longa de Walter Salles concorria com Emília Pérez, A Semente do Fruto Sagrado, Flow e A Garota da Agulha.
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