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Deputado diz qual é a prioridade número 1 da nova frente parlamentar da cerveja

Covatti Filho (PP-RS) vai liderar a frente parlamentar mista em Brasília (Foto: Daniel Zimmermann, Divulgação)

Blumenau, a capital brasileira da cerveja, foi palco nesta semana do lançamento oficial da Frente Parlamentar em defesa do setor. A iniciativa reunirá cerca de 200 parlamentares, entre deputados e senadores, com um objetivo inicial de “não atrapalhar quem produz e gera empregos e renda”, segundo o deputado federal Covatti Filho (PP-RS). Ele conversou brevemente com a coluna durante passagem pela cidade:

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Qual a bandeira prioritária da Frente?

Primeiro é discutir a carga tributária. No ano passado a gente fez uma reforma em Brasília e agora vamos ter discussões de alguns projetos de lei de regulamentação. Existe muita conversa nos bastidores dentro do governo federal sobre o imposto do pecado, de aumentarem a alíquota para alguns setores da economia brasileira, dentre eles a cerveja. Já conversamos com os presidentes da Câmara e do Senado para que a cadeia tenha uma cadeira dentro dessas discussões. São R$ 50 bilhões em tributos gerados.

Qual a importância de ter esse grupo de trabalho em Brasília?

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É criar um elo. Eu sou um cara que sempre defendeu a cadeia produtiva. Tenho muitos amigos que são produtores e tenho contatos com muitas entidades. Sempre tivemos vários pleitos que não foram sincronizados. Na Frente, vamos reunir esses quase 200 parlamentares, tanto deputados quanto senadores, para criar uma comunicação e trabalhar em bloco, principalmente nos pleitos que são consenso no setor. E aqueles que não são, trabalhar e achar uma maneira de resolver. Tem muitas coisas boas que a gente consegue trazer para o setor lá de Brasília.

As artesanais se queixam muito de uma concorrência supostamente desleal com as grandes empresas do mercado. Além da tributação, alguma outra medida será discutida para torná-las mais competitivas?

Uma das coisas, que eu falei até no meu discurso, é tentar aumentar o teto do Simples Nacional. Com isso, conseguimos trazer um pouco mais de segurança para os cervejeiros. Essa diferenciação precisa existir. Hoje as grandes têm um tipo de mercado. As micro não são uma concorrente para elas. Então tem que haver essa diferenciação. E isso dentro do setor a gente vai discutir. Aqui no Festival a gente vê muitas cervejarias sendo premiadas, até mundo afora, com seus produtos, e elas muitas vezes não têm uma estrutura para comercializar, por isso são mais locais. Vamos ter algumas ferramentas, mas com calma, para criar um ambiente em que as microcervejarias sejam cada vez mais impulsionadas.

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