A primeira etapa do plano de recuperação da barragem de José Boiteux começou a ser executada nesta semana. Equipes estão no local desde segunda-feira (28) para remoção de lixo, galhos e troncos de árvores acumulados nas tulipas e galerias de descarga — locais por onde passa a água da chuva.
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“Esses materiais elevam o nível da água a montante (ou seja, acima), dificultando o escoamento e inviabilizando a execução dos trabalhos. Com a limpeza, o nível tende a baixar, permitindo a atuação com segurança”, explica a Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil.
Imagens revelam a quantidade de material que precisa ser removido (veja fotos abaixo).
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Situação da barragem
O serviço está sendo executado pela Celesc, contratada ao preço de R$ 117 mil para essa fase inicial dos trabalhos, e que tem experiência com estruturas do gênero. Após a limpeza, as equipes avançam para a manutenção das duas comportas da barragem.
Desde a enchente do fim de 2023, uma delas está emperrada e fechada.
A execução da recuperação emergencial da maior estrutura de contenção de cheias de Santa Catarina foi possível devido ao cumprimento de um acordo firmado com a comunidade indígena Xokleng há mais de uma década. Nele, está prevista a construção de 43 casas dentro das aldeias.
As casas vão custar cerca de R$ 5,5 milhões ao governo do Estado. O dinheiro já foi repassado às prefeituras de José Boiteux e Vitor Meireles para que tirem os projetos do papel.
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