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Como está Joinville ao completar 174 anos e o que ela tem a oferecer aos seus moradores

Este 9 de março é marcado pelo aniversário de Joinville, que completa 174 anos. Ao longo de todos estes anos, o município viu o número de habitantes crescer, se tornando o mais populoso de Santa Catarina e o 34ª do Brasil. Outra marca da região é a economia forte. Com mais de 100 mil empresas abertas em seu território, Joinville é a segunda cidade mais rica do Estado, com um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 45 milhões, conforme os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2021.

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Uma força econômica que pulsa a cada divulgação de novo indicador. Em 2024, Joinville foi a cidade que mais criou empregos em Santa Catarina, com saldo positivo de mais de 10 mil vagas, conforme dados do Ministério do Trabalho.

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Se Joinville é uma potência no Estado, é porque muitas mãos construíram a cidade. Durante toda a existência, o município recebeu em suas terras imigrantes vindos de todas as partes do mundo, antes até da colonização germânica. Por aqui, já viviam povos indígenas, pessoas escravizadas e vindas de outras partes, que ocuparam este espaço e construíram aqui sua morada. Sem falar nos sambaquianos, cujo rastros da existência resistem a mais de 6 mil anos por meio dos sambaquis.

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O início da história da cidade é marcada pela vocação agrícola que, em seu início, ainda como colônia, produzia mate, couro, cigarros, sapatos, entre outros produtos. De acordo com informações do Joinville Em Dados, no século 20, quando o Brasil deixou de importar itens industrializados por conta da crise mundial, a indústria começou a se fortalecer no território de Joinville. As máquinas eram ocupadas por pessoas que mudavam de ramo e, também, pelos novos imigrantes que chegavam por aqui, unindo o crescimento populacional ao da economia e trabalho.

Foi neste período, principalmente entre as décadas de 1970 e 1980, que Joinville ganhou um “boom” populacional e chegou a quase dobrar o número de moradores, passando de 126.058 para 235.803. Ainda que a cidade crescesse ao longo dos anos seguintes, não chegou perto da quantidade de novos habitantes que recebeu naquele período.

A cidade precisou adequar os serviços que oferecia para a população nos anos seguintes. As mudanças, porém, são recentes. Conforme Ilanil Coelho, doutora em História Cultural e professora na Univille, o município passou a focar na melhoria da oferta de serviços de saúde e educação, por exemplo, somente na década de 1990. A parte de cultura e lazer, porém, veio antes, segundo Valdete Daufemback, mestre em História Social. Com a expansão das indústrias, as recreativas foram criadas ainda em 1960.

Com uma história de crescimento e desenvolvimento, surge a dúvida de como está Joinville na atualidade? Abaixo você confere um “raio-X” de como a cidade se apresenta nos dias atuais, desde a população à economia e o que o município tem a oferecer para estas pessoas que ajudaram a moldar a maior cidade de Santa Catarina.

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Quem fez Joinville a maior cidade de SC

Há 12 anos, um pequeno menino venezuelano chegava a Joinville com a família para fazer desta terra sua morada. Aos sete anos, Yoshua Olmos Chaparro desembarcou no lugar que um dia já se chamou Colônia Dona Francisca. Seus olhos, porém, não se encantaram com a arquitetura urbana, as casas antigas ou com a paisagem rural do município, mas com a acolhida e solidariedade de uma cidade construída há mais de 170 anos pelo povo migrante. Todos ajudaram a construir a história da cidade, assim como a família Chaparro passou a fazer em 2013, quando chegou por aqui.

— O que me marcou quando cheguei aqui foi a hospitalidade de Joinville. É um povo muito querido, que realmente sabe acolher. Chegamos aqui e fomos acolhidos de imediato e ajudados, mesmo não sabendo falar português. Sempre tivemos pessoas que olharam para nós quando a gente não conseguia se virar muito bem — lembra com carinho o venezuelano, hoje com 19 anos.

Assim como a família Chaparro se mudou para Joinville na década de 2010, muitas outras escolheram as terras do Norte catarinense como casa, principalmente entre os anos de 1970 e 1980, quando o município registrou um “boom” demográfico. Na época, o número de moradores quase dobrou, aumentando 87,03%.

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— Na década de 80, Joinville passa a ser a mais populosa de SC. Esta população, direta ou indiretamente, vem atraída e interessada por uma melhoria de vida. Joinville naquele momento tinha como fator de atração a expansão do seu parque industrial. Na década de 60, Joinville recebe muitos aportes para a expansão da sua indústria, proveniente tanto dos órgãos de fomento, bancos de desenvolvimento, quanto de uma política nacional de desenvolvimento industrial. Isso faz com que as indústrias comecem a expandir a sua capacidade produtiva, só que para elas produzirem, elas precisam de mão de obra, que não tinha disponível na cidade — aponta Ilanil Coelho, doutora em História Cultural e professora na Univille.

Ilanil cita que, no trabalho de mestrado da pesquisadora e historiadora, Valdete Daufemback, foi apurado que recrutadores de Recursos Humanos iam, na década de 70, até cidades do interior do Paraná, que viviam um momento de escassez, para convidar as famílias a morarem em Joinville e até distribuíram panfletos, levando como principal atrativo a disponibilidade de emprego nas indústrias.

A professora também destaca que, além dos paraenses, por exemplo, houve uma migração muito forte de pessoas que já eram moradores de Santa Catarina e que vinham, principalmente, do Sul catarinense. Essa população vinha, em sua maioria, para “fugir” das enchentes que vinham sendo registradas na região.

Nos anos seguintes, porém, a doutora em História explica que a cidade começou a enfrentar problemas por conta do aumento da população. Os serviços básicos no município, como moradia, saúde e educação, não cresceram na mesma velocidade que a habitação, e não conseguiam comportar o atendimento necessário.

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Além disso, a partir dos anos 1980, com a crise econômica, Joinville passou a não ter a mesma quantidade de empregos que possuía anteriormente. Conforme Ilanil, a partir deste momento, a migração passou a ser vista como um problema na cidade.

— Por mais que você tivesse uma política pública e privada de atração das pessoas para Joinville, você não tinha uma política intersetorial capaz de oferecer os serviços básicos a essa população que vem. Aí esse contingente vem, você não tem uma política habitacional, não tem escola e saúde para todo mundo. Nos anos 80, esse migrante que era tão desejado na década de 70, passa a ser um migrante indesejado porque ele passa a encarnar, no imaginário público coletivo, todos os problemas que a cidade enfrenta — cita Ilanil. A professora aponta que, somente a partir dos anos 90, o governo municipal passa a investir no atendimento a essa população.

Nos últimos anos, porém, a cidade cresceu menos, se comparado com a década de 1970. Entre 2010 e 2022, o salto foi de apenas 19,61%, conforme demonstra o último censo do IBGE. Entretanto, a pesquisadora aponta que, assim como há cinquenta anos, Joinville segue recebendo migrantes, sejam internos, aqueles nascidos no território nacional, ou os externos, que vieram de outros países, como Yoshua. As nacionalidades que mais imigram para a cidade atualmente são venezuelana, haitiana, paraguaia e argentina, segundo o portal da Imigração Laboral, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Outro dado que se destacou no último Censo foi o crescimento da população autodeclarada preta e parda na maior cidade catarinense. De 2010 a 2022, o número de pessoas pretas em Joinville aumentou 94,49%, passando de 13.128 para 25.532. No caso da autodeclaração de pessoas pardas, o aumento foi de 107,88%, indo de 57.861 a 120.284.

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A professora Ilanil ressalta que, durante muito tempo, quem contou a história de Joinville foram pessoas que tinham muito poder e, a partir disso, tomou-se uma narrativa de que esta era uma cidade genuinamente branca, europeia e, predominantemente, de homens. Porém, ela ressalta que, ao olhar os dados, percebe-se que esta não é a realidade joinvilense.

Para Rhuan Carlos Fernandes, historiador, mestre em Patrimônio Cultural e Sociedade e, também, integrante do Movimento Negro Maria Laura, este crescimento é algo a se comemorar, pois as pessoas passaram a se reconhecer enquanto pretas e pardas, o que é uma luta histórica do movimento negro há, pelo menos, 50 anos. O pesquisador também aponta que esse reconhecimento contribui para que as narrativas históricas olhem também para a contribuição do povo preto com Joinville.

— O livro do Fragmentos Negros é um avanço também nesse sentido, as publicações, aquilo que a gente tem falado, as pesquisas que tem acontecido, os processos de valorização da cultura, da memória e da história da população negra têm mostrado o avanço, que também vêm puxando outras instituições para fazer essas pesquisas. Sabemos que tem muita coisa para avançar porque Joinville ainda se narra como uma cidade puramente germânica e não se fala da sua pluralidade cultural, histórica e memória. A gente precisa tensionar esse tecido social para falar a história, pelo menos nos seus fragmentos, de forma mais completa, falando de todas as pluralidades culturais e étnicas que formaram o nosso território — destaca Rhuan.

Por outro lado, Ilanil também destaca que Joinville teve uma redução de 11,47% na população indígena. A professora comenta que as causas para isso ainda precisam ser melhor analisadas, entretanto, levanta algumas hipóteses que podem explicar essa diminuição.

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— A gente pode arriscar que uma das coisas é justamente a falta de políticas públicas de proteção a esses povos originários. A sociedade colonizadora, a colonização, o empreendimento moderno, promoveu um verdadeiro genocídio dessas pessoas e, talvez, uma hipótese nessa direção, é que isso não foi interrompido. Há também o grau de vulnerabilidade que os povos da floresta, por exemplo, de outras regiões sofrem, os problemas que eles vivem — indica a professora.

O que mantém Joinville como o maior polo industrial de SC?

Quem conhece a cidade que detém o 25º maior Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil não imagina que o maior polo industrial de Santa Catarina foi criado para ser uma colônia agrícola. Apontada com R$ 45 bilhões de PIB, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2021, Joinville tem registros do passado que explicam a forte economia do presente.

Conforme narra o jornalista e escritor Joel Gehlen, no livro “Acij na História de Joinville – 110 anos de legados econômicos e sociais”, em 1851, junto dos primeiros imigrantes que vieram para as terras da Colônia Dona Francisca, além de agricultores, estavam artesãos, comerciantes e acadêmicos. A mão de obra qualificada vinda para o local favoreceu o desenvolvimento industrial.

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Ainda segundo o livro, à medida em que chegavam novos colonos com capital para investir, começaram a surgir novos empreendimentos. Ferrarias, alambiques, engenhos, cervejarias, marcenarias, curtumes, tecelagens, processamento de alimentos em conserva e cerâmicas foram estabelecidos para suprir as necessidades dos moradores, dando ares urbanos à colônia. É nesse sentido que os registros históricos ajudam a contar o presente da economia de Joinville.

Assim como os primeiros empreendimentos, hoje a maior cidade de Santa Catarina possui uma indústria bastante diversificada. São empresas que se destacam e até lideram o mercado nos setores de metalurgia, material de construção, eletroeletrônicos, têxtil e plástico.

— Joinville sempre teve uma economia diversificada. Quando um setor vai mal, o outro vai bem. É inegável os benefícios que a indústria traz para qualquer sociedade — aponta Guilherme Bertani, presidente da Associação Empresarial de Joinville (ACIJ).

Dentre os benefícios, Joinville ostenta o título de município catarinense que mais criou empregos em 2024. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), vinculado ao Ministério do Trabalho, a cidade registrou saldo positivo de 10.542 empregos formais, com destaque para o setor de serviços, com 4.893 empregos criados, seguido da indústria, com 3.247 vagas, o comércio com 1.555 e a construção com 875.

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— Com o desenvolvimento econômico da região, o setor de serviços também ganha sua importância. As duas forças econômicas andam juntas para a continuidade do desenvolvimento — afirma Bertani.

Apesar da vocação agrícola não ter se confirmado na colônia, por fatores como a realidade social e ambiental, a economia de Joinville ainda tem espaço para o rural.

Quando se fala de agronegócio na cidade, o arroz ainda é o cultivo mais importante da agricultura local. Segundo dados da prefeitura de Joinville, em 2023, a produção de arroz foi de aproximadamente 21,6 mil toneladas. Apesar de ser um número baixo na contribuição com o Estado (cerca de 1,8%), a rizicultura está representada na bandeira do município.

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— No brasão de Joinville há dois feixes. De um lado tem um feixe de cana-de-açúcar e do outro tem um de arroz. Essas duas culturas se deram muito bem no município. O arroz nas áreas baixas, principalmente na região do bairro Vila Nova. E a cana porque se produzia açúcar e exportava, além de produção de cachaça e melado — explica o escritor e engenheiro agrônomo, Onévio Antônio Zabot.

Além da produção de arroz, a produção de banana e a criação de peixes registram dados relevantes em Joinville. Também em 2023, a bananicultura apresentou produtividade de 30.330 quilos por hectare de banana caturra. No mesmo ano, a piscicultura registrou produção de aproximadamente 21,57 mil toneladas.

Lazer é demanda antiga de moradores

Nascido e criado em Joinville, Rhuan Carlos Fernandes possui muitas memórias afetivas da cidade. A mais querida por Rhuan tem relação com a infância, a casa e a rua onde morava no bairro Fátima.

— Era um bairro pobre, de periferia e que tinha pouquíssimas opções de lazer para juventude e para a “criançada”. Mas, era um bairro em que o lazer era feito pelas crianças, a gente estava na rua. E a igreja era fundamental ainda, tinham as festas, mas não fugia muito disso — conta.

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Ainda que crianças, elas também contribuíram com a construção e melhoria da cidade. Cansados de não ter uma área de lazer, se auto-organizaram e colocaram uma tabela na rua para jogar basquete. A ação resultou em uma reforma e até aula esportiva no início dos anos 2000.

— A gente viveu mesmo a infância. Eu tenho várias memórias afetivas, mas uma que me chama a atenção dessa questão da organização e não ter espaço de acesso ao lazer e a cultura, é que, com 13 ou 14 anos, nós começamos a querer jogar basquete e não tinha local. Então, a gente começou a se organizar para fazer, colocamos uma tabela na rua e começamos a jogar. De tanto a gente insistir, o pessoal da associação de moradores do Fátima construiu para nós, deixou a gente usar a entidade, reformaram, colocaram uma tabela nova e a gente começou. A minha memória é de alguém que mora na periferia da cidade, que não tinha quase nenhum acesso e que teve que se organizar para fazer esses momentos — reflete.

Para Rhuan, nos bairros da zona Sul, o que cresceu foram as praças, que estão espalhadas pelas regiões. Porém, ele acredita que o local poderia ser melhor aproveitado se houvesse serviços de educação e lazer, como aulas esportivas.

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O venezuelano Yoshua, que mora em Joinville desde 2013, concorda que o município já foi mais desprovido de locais de lazer, mas acredita que agora há mais eventos na região.

— A cidade teve, na minha visão, bastante mudança na questão do lazer. Quando eu cheguei não tinham muitas coisas como, por exemplo, o Festival das Luzes ou mais eventos como Sakura Matsuri, que aconteceu no ano passado. Não tinha tanto disso, era apenas o Festival de Dança — lembra.

Historicamente, os espaços de lazer para a população surgiram em paralelo com o crescimento industrial de Joinville. Segundo Valdete Daufemback, mestre em História Social, foi a partir da década de 1960, com o fortalecimento da indústria, que as principais empresas da cidade criaram recreativas para seus trabalhadores.

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Por algum tempo, estas instituições eram a única oferta de lazer para os moradores, conforme aponta a historiadora. Valdete ainda explica que esse movimento gerou uma diminuição de greves, que tinham como objetivo reivindicar melhores condições de trabalho. A partir da oferta de opções de lazer, as empresas passaram a ser, de certa forma, mais valorizadas.

Mais tarde, as recreativas deixaram de receber investimento e perderam força em Joinville. Assim, os espaços que proporcionam um momento de lazer em uma cidade repleta de trabalhadores passaram a ser de responsabilidade pública e não privada.

O que Joinville precisa para continuar crescendo?

No cenário atual, a educação é o principal gargalo de Joinville. Quem afirma isto é o presidente da Câmara de Vereadores, Diego Machado (PSD). Segundo o político, o principal déficit de vagas é para a faixa etária de zero a três anos. Um dos principais investimentos têm sido a construção estratégica de Centros de Educação Infantil (CEIs) para atender a demanda em determinados bairros.

— Vai ter que ser zerada a fila (de vagas), porque os pais dessas crianças precisam trabalhar — reconhece.

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Já em relação ao ensino superior, a historiadora Valdete defende que Joinville precisa de mais universidades públicas com uma oferta mais diversificada de cursos.

— Eu vejo Joinville como um lugar que falta mesmo infraestrutura mais básica para as pessoas terem, principalmente, a saúde, para ter escolaridade. A maior cidade de Santa Catarina não tem ainda uma universidade pública. Tem a UFSC, que faz pouco tempo está colocada aqui, mas a UFSC está dentro do Parque Perini. Ela está atendendo quem? As empresas — enfatiza.

Além da educação, a saúde, como pontuado por Valdete, é um setor que deve receber mais atenção. Com o objetivo de facilitar o atendimento, principalmente nas regiões periféricas, as unidades básicas de saúde surgiram para atender as demandas. Entretanto, a população tem se deparado com uma deficiência na oferta deste serviço, seja na infraestrutura ou na falta de profissionais qualificados.

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— As equipes das unidades básicas são insuficientes hoje. Se uma enfermeira pega atestado ou um médico entra em férias, a equipe fica desfalcada — diz Diego Machado.

Por conta disso, há projetos para que cada unidade básica tenha, pelo menos, duas equipes de profissionais de saúde em atuação simultaneamente.

Apesar dos avanços, a historiadora avalia que, ainda, a qualidade dos serviços oferecidos para os joinvilenses não é a ideal. Para o cenário ser revertido, Valdete defende que as autoridades municipais precisam estar mais atentas à população e entender melhor as necessidades dos moradores.

Para o futuro da cidade, o morador Yoshua sonha que Joinville receba mais investimento em lazer público para a comunidade.

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— Hoje em dia o que ainda me deixa um pouco desapontado é a falta de áreas de lazer, que têm poucas. Como alguém que já percorreu a cidade várias vezes, seja a pé ou de bicicleta, encontrei poucas praças e parques que sejam realmente áreas de lazer onde as pessoas correm e brincam — aponta.

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