Dois equipamentos de 170 toneladas cada estão participando do avanço das obras da Ponte Joinville. Com frentes de trabalho nas duas extremidades da estrutura, cada cantitraveler conta com base móvel sob trilhos, com guindaste acoplado de 50 metros. Autorizada em maio passado, a ponte entre o Adhemar Garcia e Boa Vista deverá ser concluída até o final do primeiro semestre de 2026. O custo é de R$ 310 milhões.
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O cantitraveler foi escolhido para a construção como forma de minimizar o impacto sobre o manguezal do entorno da ponte, afinal não há necessidade de derrubar toda a vegetação para chegar até ao local de instalação dos pilares. O equipamento é utilizado em estrutura elevada (uma espécie de ponte com trilhos), de onde é feita a instalação das estacas de sustentação da ponte. Neste momento, os cantitraveler estão avançando em direção ao rio Cachoeira, no local onde será construído vão de 160 metros (a extensão total da ponte é de 980 metros). Os equipamentos devem chegar ao ponto do vão até julho, por meio da estrutura de apoio.
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Na sequência, os cantitraveler retornam para o local de onde saíram, concluindo o estaqueamento no percurso. As estacas são colocadas em profundidade de 22 a 36 metros, conforme o local e a consistência do solo. O processo começa com a cravação das camisas metálicas (grandes tubos de metal), no solo. A etapa seguinte é a perfuração do interior das camisas, por meio de escavação.
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Após a retirada do material do interior e a limpeza, é a vez da colocação de armaduras de metal, a etapa final antes do despejo do concreto no local. O guindaste do cantriveler participa desses procedimentos. Os equipamentos também vão participar da colocação de blocos e esteiras, em outro momento.
No vão central da ponte, sob o qual vão passar as embarcações, o método será outro, chamado balanço sucessivo. Peças de concreto (aduelas) são instaladas sem necessidade de escoramento. A instalação vai avançando por meio de gruas, com treliças – estruturas de apoio. A etapa final da ponte será a instalação das vigas pré-moldadas, fabricadas no próprio canteiro de obras. No final, tem as fases de pavimentação, sinalização, entre outras. Mas, até lá, ainda há muitas tarefas para os cantitraveler.
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