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Caso Thamily: motorista que transportava jovem morta pela polícia em SC é solto

Thamily Venancio Ereno era estudante de odontologia (Foto: Redes sociais, Reprodução)

O motorista que transportava Thamily Venâncio Ereno, de 23 anos, morta pela polícia, teve a prisão preventiva revogada. Ele foi solto na sexta-feira (28). O caso ocorreu em 21 de março, em Criciúma, durante uma operação da Polícia Civil. As informações são do g1SC.

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O homem estava preso desde o dia da morte de Thamily. Segundo a investigação, ele foi detido em flagrante por não obedecer uma ordem de parada dos policiais, acelerando em marcha ré em direção aos agentes à paisana.

Foi neste momento que uma policial atirou alegando legítima defesa. O tiro atingiu a cabeça de Thamily, que morreu no dia seguinte. A jovem estava no banco de trás do carro. O alvo da abordagem era o namorado dela, que também estava no veículo e tinha um mandado de prisão em aberto, por tráfico de drogas e organização criminosa.

Defesa diz que motorista se assustou

A soltura do homem de 42 anos foi confirmada pela defesa dele. A advogada Eduarda Viscardi afirma que a tentativa de fuga do motorista ocorreu pois ele se assustou e pensou que os policias à paisana (ou seja, descaracterizados) poderiam ser assaltantes.

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O caso segue em investigação, e está em segredo de Justiça. A policial que efetuou o disparo que matou a jovem está cumprindo licença.

Em nota divulgada no sábado (29), a Polícia Civil disse que analisa também a conduta dos agentes públicos envolvidos na ocorrência, e “as diligências policiais necessárias estão sendo realizadas e os laudos periciais em fase de elaboração”.

Morte de Thamily causa comoção

A jovem Thamily Venancio Ereno, de 23 anos, era estudante de odontologia e foi baleada na cabeça em uma ação policial em Criciúma. Ela morreu dois dias depois, no Hospital São José, para onde foi levada após o caso. O namorado dela, alvo da ação policial, também foi preso.

O motorista de aplicativo que transportava os dois foi preso em flagrante por “tentativa de homicídio e desobediência”, por tentar fugir da abordagem.

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“Não me deram explicação”, diz pai da jovem

A morte de Thamily causou comoção em Criciúma, e pedidos de justiça. No dia do velório, em Lauro Müller, o pai da vítima, David Ereno, afirmou não saber do envolvimento de seu genro com o tráfico de drogas. Ele ainda disse que não recebeu explicações sobre o caso por parte da polícia.

— Eu só quero esclarecimento da polícia. Em nenhum momento me deram explicação do porque deram um tiro na nuca da minha filha — disse David.

Thamily cursava odontologia na Universidade do Extremo Sul-Catarinense (Unesc), que lamentou a morte da estudante. Nas redes sociais, uma página com o nome @justicapelathamily divulga conteúdos e relatos sobre o caso. O perfil foi criado pelos familiares da jovem. Uma ex-colega de trabalho da jovem afirmou que ficou em choque com a perda.

— A minha filha era uma pessoa maravilhosa, estava na última fase de odonto, era uma garota de ouro — disse o pai da vítima.

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