O Governo de Santa Catarina informou na tarde desta quinta-feira (22), que as análises laboratoriais realizadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) descartaram um caso de gripe aviária na cidade de Ipumirim, no Oeste do Estado.
Apesar do resultado negativo para a doença, o caso segue em investigação para identificar a causa da mortalidade das aves. A expectativa é que o diagnóstico final seja concluído em até uma semana.
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Ações de vigilância seguem em andamento
A confirmação do Ministério foi feita por meio de laudo oficial, reforçando que não se trata de um caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). De acordo com o Estado, as ações de vigilância seguem em andamento e fazem parte da rotina do Serviço Veterinário Oficial, executado no estado pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).
A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) e a Cidasc destacam que o aumento no número de notificações é esperado, especialmente em um momento de alerta máximo para prevenção da gripe aviária. Ainda, conforme o governo, o cenário indica maior conscientização e colaboração da população e do setor produtivo para manter o status sanitário de Santa Catarina, referência nacional em defesa agropecuária.
O que fazer em caso de suspeitas
A Cidasc reforça a importância da notificação imediata de qualquer suspeita em aves — comerciais, domésticas ou silvestres — que apresentem sinais respiratórios ou neurológicos, como dificuldade para respirar, secreção ocular, andar cambaleante, torcicolo, movimentos repetitivos ou morte súbita em grande número.
Suspeitas podem ser comunicadas pelo sistema e-Sisbravet, diretamente em um escritório da Cidasc ou pelo telefone 0800 643 9300.
As autoridades reforçam que o consumo de carne de frango e ovos segue seguro e não representa risco à saúde do consumidor. Santa Catarina mantém seu compromisso com a excelência sanitária e com a avicultura de exportação.
Medida de proteção
Entre as ações determinadas pelo estado estão a análise da movimentação e produtos de origem animal vindos da região do foco, o direcionamento da atividade de vigilância ativa em propriedades que receberam animais daquela região nos últimos 30 dias, e a orientação aos Postos de Fiscalização Agropecuária (PFFs) da divisa sul para intensificar a inspeção documental e física de todas as cargas de aves e ovos férteis provenientes do Rio Grande do Sul.
De acordo com a SAR e a Cidasc, o momento exige atenção máxima e, caso o cenário de influenza evolua, novas medidas poderão ser adotadas para proteger a avicultura catarinense.
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