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Caso de desembargador investigado por trabalho escravo em SC entra em “Lista Suja” do governo

Mulher, que é surda e muda, foi resgatada da casa do desembargador durante operação em 2022 (Foto: Reprodução)

Ana Cristina Gayotto de Borba, esposa do desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) Jorge Luiz de Borba, foi incluída no Cadastro de Empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão, conhecido como “Lista Suja”, atualizado nesta quarta-feira (9) pelo governo federal. O casal é investigado por suspeita de manter uma mulher em condição de escravidão. 

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Em um caso de repercussão nacional, uma mulher, com mais de 50 anos atualmente, que é surda e muda, foi resgatada da casa do desembargador em Florianópolis em uma operação do Ministério Público Federal (MPF) em 2022 e encaminhada a um abrigo destinado a vítimas de violência.

A investigação indica que o desembargador e a esposa manteriam em casa uma pessoa surda e muda, que faz as tarefas domésticas, mas não teria registro em carteira de trabalho e não receberia salário ou qualquer vantagem trabalhista.

Após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a mulher voltou a morar na casa do desembargador em setembro de 2023.

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O que diz a defesa

Procurada pela equipe, a defesa do desembargador afirmou em nota que “Ana Cristina Gayotto de Borba, diante da divulgação da inclusão de seu nome na “lista suja do trabalho escravo” do governo federal, reitera que, em respeito ao sigilo legal de processos em curso, não deve tecer considerações sobre o caso. De todo modo, reputa referida medida governamental prematura e descabida, tanto mais porque no momento não existe decisão judicial que albergue a versão da acusação e do MPT”.

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