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Câmara de Indaial realiza sessão extraordinária sobre a CEI

A Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Merenda Escolar será o tema central da sessão extraordinária realizada nesta segunda-feira, 14 de julho, pela Câmara de Vereadores de Indaial. A convocação foi feita pelo presidente da Casa Legislativa, vereador Valentim Blause (PL), com início previsto para as 18h30. A reunião tem como objetivo deliberar exclusivamente sobre o andamento da Comissão Especial de Inquérito instaurada para apurar possíveis irregularidades no contrato com a empresa fornecedora de merenda escolar Aromas. A participação da comunidade está sendo incentivada.

A CEI da Merenda Escolar foi instaurada há cerca de um mês por iniciativa dos vereadores Lucio Vanderlinde (Novo), Henrique Fritz (MDB), Elton Marcos Possamai (Novo), Elaine Pickler (PSDB) e Dudu Cunha (MDB). No entanto, os trabalhos têm sido comprometidos pela ausência recorrente de alguns membros nas sessões da comissão, o que gerou preocupação sobre a efetividade das investigações.

Segundo o presidente da Câmara, é fundamental o engajamento dos parlamentares e da população. “Será discutida a continuidade da CEI e possíveis novas proposições. Precisamos garantir transparência e responsabilidade com os recursos públicos”, afirma Blause.

A Comissão foi criada após denúncias de falhas na entrega da alimentação escolar, incluindo relatos de escolas sem merenda e ingredientes substituídos indevidamente. A empresa Aromas teve o contrato rescindido de forma unilateral pela Prefeitura de Indaial no fim de maio de 2025, após auditoria apontar diversas irregularidades. Em decisão recente, a Justiça rejeitou o mandado de segurança impetrado pela empresa contra a Prefeitura e a Secretaria de Educação, reforçando a legalidade da rescisão.

“Essa decisão da Justiça apenas reforça a necessidade de avançarmos com a CEI. A Câmara tem o dever de esclarecer os fatos e informar a população com transparência, independentemente de partidos ou interesses”, pontua o vereador Dudu Cunha.

As denúncias sobre a merenda escolar começaram ainda em março, quando o próprio vereador Dudu alertou para a falta de alimentos em unidades escolares. Mesmo com os alertas, apenas dois meses depois a Prefeitura encerrou o contrato com a Aromas. Uma nova empresa, a Miserv, foi contratada emergencialmente para continuar o fornecimento da merenda.

O contrato com a Aromas, firmado em 2024 no valor de R$ 17 milhões e renovado no final do mesmo ano, se tornou alvo de questionamentos. “Se já existiam falhas, por que a renovação?”, questiona a vereadora Elaine Pickler. A empresa alegou que a rescisão foi motivada por dívidas da Prefeitura, que somariam cerca de R$ 2,8 milhões – R$ 1 milhão já faturado e R$ 1,8 milhão a faturar.

A mobilização da sociedade civil também cresce. Um abaixo-assinado virtual está em andamento no portal Change.org, pedindo a continuidade das investigações, a responsabilização dos envolvidos e a garantia de transparência nas ações da Prefeitura. Os vereadores reforçam o convite à comunidade: “Quanto mais assinaturas, mais respaldo temos para avançar”, afirmam.

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