O brusquense Matheus Rheine conquistou nesta sexta-feira, 26, uma medalha de prata no Mundial de Natação Paralímpica em Singapura.
Rheine compôs o revezamento do Brasil que ficou em segundo lugar no 4×100 livre 49 pontos (atletas com deficiência visual), com equipe formada ainda pela pernambucana Carol Santiago, pela paraense Lucilene Sousa e pelo carioca Douglas Matera.
Os brasileiros fecharam a distância em 3min56s28 enquanto a Espanha, que ficou com o ouro, completou a prova em 3min55s54. O bronze foi para o Japão, com 4min07s96.
Brasil em Singapura
A delegação do Brasil que disputa o Mundial de Singapura, de 21 a 27 de setembro, conta com 29 nadadores, 16 homens e 13 mulheres, oriundos de sete estados (MG, PA, PE, PR, RJ, SC e SP). São Paulo, com dez convocados, é o estado com o maior número de nadadores.
O grupo é formado pelos 24 nadadores que atingiram índices estipulados pelo CPB em três oportunidades: o Circuito Paralímpico – Fase Seletiva e a Primeira Etapa Nacional do Circuito Paralímpico Loterias Caixa, em São Paulo, no Centro de Treinamento Paralímpico; e o World Series de Guadalajara, no México.
Outros cinco nadadores foram convocados por terem o Índice Mínimo de Qualificação (MQS, na sigla em inglês) do Mundial e também apresentarem as melhores marcas para formar equipes de revezamentos. No último Mundial da modalidade, Manchester 2023, o país subiu 46 vezes ao pódio, conquistando 16 medalhas de ouro, 11 de prata e 19 de bronze. Os pódios deixaram o Brasil na quarta colocação no quadro de medalhas, atrás de Itália, Ucrânia e China, superando a anfitriã Grã-Bretanha em uma disputa acirrada até a última prova da competição.
A melhor campanha do Brasil na história dos Mundiais de natação paralímpica foi registrada na Ilha da Madeira, em Portugal, em 2022. O país encerrou a disputa com 53 medalhas, 19 de ouro, 10 de prata e 24 de bronze. Com isso, ficou na terceira colocação do quadro de medalhas do evento, somente atrás de Estados Unidos e Itália.