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Brusque oficializa venda de 90% da SAF para empresário brasileiro

Após a criação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), nesta quinta-feira, 30, o Brusque oficializou a venda de 90% da SAF para o grupo AVS, do empresário Rubens Takano Parreira. O dono do AVS Futebol SAD, da primeira divisão portuguesa, adquire agora seu segundo clube de futebol. A nova administração do futebol do Brusque assume funções oficialmente em 1º de fevereiro.

A aquisição da SAF envolve o pagamento das dívidas e um aporte de R$ 20 milhões parcelados em 10 anos, além de construção de estádio e centro de treinamento (CT) em Brusque. A construção de um estádio está relacionada diretamente a receitas que o clube tem a receber por venda de parte de seus direitos comerciais ao grupo que forma a Liga do Futebol Brasileiro, a Libra.

“Eles vão assumir as dívidas, que devem chegar a R$ 18 milhões, vão fazer um CT de até R$ 10 milhões; vão aportar R$ 20 milhões, que está em contrato, e após os valores da Libra, dentro do contrato, eles têm que começar o estádio”, afirma Rezini. Com custos de CT e estádio podendo variar, o presidente evita cravar um valor total da negociação. O centro de treinamento deve ser construído em até três anos.

Está estipulado que um futuro estádio tenha capacidade mínima para 10 mil torcedores. Marca, hino e nome do clube permanecerão intactos. O clube associativo permanece com 10% da SAF.

Para o presidente, a principal prioridade é a de manter o Brusque um time competitivo e com boa estrutura. “A nossa preocupação não são os valores finais. A nossa preocupação é de que esse projeto dê certo”.

Foram realizadas duas reuniões nesta quinta-feira. A primeira, que ocorreu às 18h30, tratou da formação da SAF, e a segunda, finalizada às 20h35, concretizou a venda de 90%.

Representantes legais do grupo AVS estiveram no local, mas não comentaram sobre a transação.

Em ordem (esq. para dir.) Representante comercial do Brusque junto à CBF e Libra, Claudio Gomes; diretor jurídico do Brusque, Luiz Fernando Pamplona; presidente do Brusque, Danilo Rezini; e vice-presidente do Brusque, Carlos Beuting, em momentos antes da venda | João Vítor Roberge/O Município

Jogos no Augusto Bauer

De acordo com o presidente, a princípio, o clube seguirá com acordos para mandar jogos no estádio Augusto Bauer. “Não tenho dúvidas que o empresário vai querer jogar em Brusque. Agora, certamente, nós tínhamos um tipo de tratamento, até pela amizade com o Carlos Renaux. Mas agora pela SAF eu não sei qual será o tratamento que eles terão com o Renaux. Eu espero que eles tenham um bom tratamento para continuar essa parceria”.

Opções anteriores

A diretoria do Brusque, em 2024, buscou negociações com empresários locais para a formação e venda de uma SAF. O proprietário da Havan, Luciano Hang, foi procurado junto com seu filho, Lucas, mas não houve sequência nas discussões. Conversas com Denísio Nascimento, proprietário da Embrast, tiveram o mesmo desfecho.

Matéria em atualização

Colaborou: João Vitor Roberge


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