Foi uma noite bastante dura, mas diferente para Avaí e Figueirense, apesar do resultado de derrota dos dois nesta segunda-feira. O Avaí fez um jogo equilibrado diante do Goiás fora de casa e até poderia e merecia ter voltado com pelo menos um empate. Já o Figueirense fez uma partida desastrosa no Orlando Scarpelli, perdeu a terceira na Série C e se afundou na lanterna da competição.
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A expulsão pesou para o Avaí
A expulsão do lateral Mário Sérgio no início do segundo tempo foi decisiva para a derrota do Avaí para o Goiás. O jogo foi equilibrado no primeiro tempo, com Avaí melhor no início, mas teve um Goiás que reverteu o cenário a partir do gol de empate.
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A partir da expulsão, o Avaí perdeu força de reação. E ainda teve pelo menos duas chances reais de empatar a partida. Só que correu o risco de tomar mais gols. Foi uma disputa aberta no segundo tempo. Ventura mexeu errado e Mancini também. E a partida ficou imprevisível. Tadeu e Igor Bohn salvaram em alguns momentos.
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A derrota machuca por ser a primeira, mas não pode tirar a confiança da equipe que vem se desenvolvendo bem e tendo boas atuações nessa largada de Série B. A reação à derrota tem que vir já no sábado, na Ressacada, contra o Atlético-GO.
Figueirense desmorona dentro e fora do campo
O Figueirense esperava viver um recomeço com a estreia de Pintado. Não foi nada disso que ocorreu já a partir da informação que Pintado não estaria no banco de reservas comandando o time. A desculpa era o feriado e a falta de tempo para inscrever Pintado, mas a realidade é que sem rescisão com Thiago Carvalho no BID da CBF não há possibilidade de inscrição de um novo treinador e Rodrigo Carpegiani que esteve no comando técnico da equipe contra o Caxias. Verifiquei os BIDs da CBF e a rescisão de Thiago Carvalho ainda não saiu. Enfim, Pintado não fez sua estreia.
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Saiu a escalação e o time era o mesmo que vinha jogando. Sem mudanças, a esperança era mínima de que o desempenho fosse muito melhor. Dito e feito. Gols perdidos na frente, desorganização, e o time entregou três gols para o Caxias em saídas ou perdas de bola no campo de defesa. Um desastre de futebol. Individual e coletivamente.
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Fora de campo, a noite acabou sem Wilson, o gerente demissionário que não apareceu, sem nenhuma manifestação da direção, que ainda não apareceu para assumir o comando efetivo do clube depois das mudanças da semana passada, e com tudo isso, o demitido CEO Enrico Ambrogini circulava tranquilamente pelos corredores internos do Scarpelli, fazendo aparição com piadas na sala de imprensa e espalhando entre os funcionários – segundo relatos que obtive – a ideia de que vai voltar.
O Figueirense atual parece sem comando e sem rumo. A torcida merece uma satisfação. Urgente!
