• Home
  • Política
  • Após longa discussão, vereadores mantêm veto a projeto que autorizava pagamentos de tributos em Brusque via Pix

Após longa discussão, vereadores mantêm veto a projeto que autorizava pagamentos de tributos em Brusque via Pix

Os vereadores decidiram, na sessão ordinária da Câmara desta terça-feira, 24, manter o veto do prefeito André Vechi (PL) sobre projeto de lei de Felipe Hort (Novo) que autorizava pagamentos de tributos via Pix em Brusque.

O veto foi mantido com dez votos favoráveis e quatro contrários, de Bete Eccel (PT), Felipe Hort, Rick Zanata (Novo) e Rogério dos Santos (Republicanos).

Ainda antes da votação, Hort se disse indignado com o veto, já que os vereadores, inicialmente, aprovaram seu projeto de lei por unanimidade.

A prefeitura vetou argumentando desnecessidade de norma legal específica, inviabilidade técnica e operacional, já que o município possui contrato de exclusividade com a Caixa Econômica Federal, cuja atual estrutura não possibilita o pagamento instantâneo via Pix, oneração indevida ao contribuinte, que precisaria comprovar o pagamento dos débitos, e interferência em processo administrativo em andamento, já que a prefeitura afirma que “já está, administrativamente, implementando a solução de pagamento via Pix, de forma gradual e segura”.

O autor do projeto lamentou o que classificou como falta de diálogo por parte da prefeitura e também que o veto foi votado já perto do prazo-limite de 30 dias para análise. “Ninguém veio dizer que não poderia implementar, eu fiquei sabendo pelo jornal O Município”. Ele também afirmou que o projeto é de “vontade popular”.

Líder do governo na Câmara, Paulinho Sestrem (PL) destacou que o projeto obrigaria os cidadãos a apresentar o comprovante de pagamento e minimizou o envio de vetos pela prefeitura. “Já aconteceu e vai acontecer outras vezes. Em outros momentos, vetos serão derrubados”.

“Não posso concordar com esse tipo de atitude”

Ainda antes da votação, o vereador Rick Zanata disse que todos os trâmites foram seguidos para a aprovação do projeto e que a manutenção do veto por parte dos vereadores era “uma chancela de que a Câmara e a assessoria jurídica são incompetentes” e que também os vereadores “não sabem o que estão fazendo”.

Jean Pirola (PP) criticou as falas do colega. “O que a casa verifica é a legalidade e a constitucionalidade do projeto. Nossos funcionários efetivos são guerreiros e não têm a obrigação de dizer o que é certo e errado. É o vereador que toma a decisão. A assessoria jurídica diz se é ou não constitucional. E essa lei não é inconstitucional. Me entristece a tentativa de deturpar a situação por uma perda na votação. Já derrubamos e aprovamos vetos aqui. Não acho justo, nesta discussão, dizer que a casa é incompetente porque aprovamos um projeto e o prefeito vetou. Não posso concordar com esse tipo de atitude. Os funcionários não podem ser, em momento algum, envolvidos em discussões entre vereadores”.

Pirola chegou a cogitar o pedido de vistas para entender melhor qual o acordo da prefeitura com a Caixa Econômica, mas não o fez porque o prazo para votação do veto estava quase estourado. Além disso, depois de um tempo, disse que entendeu as outras justificativas da prefeitura e que, por isso, votou favorável.

Assista à discussão completa sobre o veto


Assista agora mesmo!

Como surgiu e o que restou da primeira usina elétrica da região, criada em 1913 em Guabiruba:

Clique aqui para acessar a Fonte da Notícia

VEJA MAIS

Rodeio decreta luto pela morte de Érico Dionysio Moser, ex-vereador e servidor público

RODEIO –  A cidade de Rodeio vive um momento de tristeza com o falecimento do…

Equipe de Atletismo de Indaial se destaca em provas nas cidades de Timbó e Joinville

A delegação contou com a participação de diversos atletas e ótimos resultados No último domingo,…

Ciclista tem dedo amputado após ser atingido por caminhão no Rio Branco, em Brusque

Um ciclista de 39 anos ficou ferido após ser atingido por um caminhão na tarde…