Timbó viveu mais um capítulo delicado e luminoso de sua trajetória cultural. No Centro Integrado de Cultura (CIC), a Sala de Exposições abriu suas portas para receber a solenidade de abertura da mostra coletiva “Do Meu Jeito”, um encontro em que arte, emoção e pertencimento se entrelaçaram diante das telas produzidas pelos alunos dos cursos de Desenho Artístico e Acadêmico, Pintura em Acrílica, Aquarela e Óleo sobre Tela da Fundação de Cultura e Turismo de Timbó.
A iniciativa, organizada pela Prefeitura Municipal e pela Fundação de Cultura e Turismo, apresentou ao público, na noite do dia 18 de novembro, o resultado do trabalho desenvolvido ao longo de 2025 sob orientação do professor e artista plástico J. Nunes, figura que há 16 anos transforma a sala de aula em espaço de descoberta, técnica e sensibilidade.
Como o próprio mestre costuma afirmar, “a pintura é poesia sem palavras”. E foi exatamente esse sentimento que tomou conta do ambiente: cada cor parecia acenar aos visitantes, convidando-os a um mergulho íntimo nos traços, nas formas e nas histórias que os alunos imprimiram em suas obras. Em cada tela, uma busca delicada pela essência; em cada composição, a marca da expressão pessoal, o verdadeiro sentido do tema “Do Meu Jeito”.
Na oportunidade, o diretor presidente da Fundação de Cultura e Turismo, Cristiano Florencio, destacou a importância de investir na formação artística e na continuidade das ações culturais que fortalecem a identidade timboense. Já o professor J. Nunes emocionou o público ao relembrar sua trajetória iniciada em 1991, influenciada por nomes como Elke Hering e Lindolfo Bell, e por reafirmar sua crença profunda na arte como alimento da alma e ponte entre gerações.
A Fundação de Cultura e Turismo de Timbó prestou homenagem especial ao professor J. Nunes, cuja dedicação incansável se traduz em gerações de artistas formados, sonhos despertos e talentos lapidados. Também estendeu agradecimentos aos alunos, familiares, amigos e a toda equipe envolvida na realização da mostra.

O brilho dos alunos
Chamados um a um, os alunos da exposição aproximaram-se da frente do palco, recebendo aplausos calorosos. Eram dezenas de nomes, idades, estilos e histórias diferentes, todos unidos pelo gesto ancestral de criar. Entre eles, jovens que deram seus primeiros passos no lápis e no pincel; adultos que reencontraram na arte um tempo só seu; e artistas já experientes que buscam lapidar novas técnicas.
Cada obra apresentada guarda um pedaço do olhar de seu autor e, ao mesmo tempo, entrega ao mundo algo que antes existia apenas no silêncio.
A noite ganhou ainda mais encanto com as apresentações musicais conduzidas pelos alunos Estela Berri Kannenberg, Luiz Gustavo dos Santos (Luizinho) e Victor Schuster Krieck, interpretando clássicos como Maria Maria e É Preciso Saber Viver. As melodias preencheram o espaço com suavidade, como se abraçassem cada uma das obras expostas.
A exposição “Do Meu Jeito” permanece disponível para visitação até o dia 12 de dezembro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na Sala de Exposições do CIC.
