Santa Catarina é um dos principais destinos turísticos do Brasil, eleito por 13 vezes como o melhor estado do país para turismo no Prêmio Viagem e Turismo. São 15 regiões turísticas e uma enorme diversidade de paisagens, ecossistemas, festividades e experiências.
Essa diversidade faz com que diferentes regiões do estado tenham períodos distintos de alta e baixa temporada. Os mais óbvios são as cidades litorâneas, que fervem entre dezembro e fevereiro, e a serra catarinense que tem um boom de visitantes durante o inverno.
Outros municípios têm a alteração de demandas influenciadas por grandes eventos e festas. Caso da Festa Pomerana (janeiro) e Osterfest (na Páscoa), em Pomerode; do Festival de Dança (julho), em Joinville; e da Oktoberfest (outubro) em Blumenau.
Costumam ser períodos em que dezenas e centenas de milhares de pessoas (podendo atingir a casa do milhão), se deslocam para os respectivos destinos turísticos. A alta procura faz os preços subirem e certos serviços serem disputados, o que não ocorre na baixa temporada.
Se você está a fim de economizar, evitar possíveis estresses e tem datas flexíveis para viajar, a baixa temporada pode ser realmente um bom negócio. Confira oito vantagens para considerar essa possibilidade!
1. Facilidade em reservar hospedagens
Segundo pesquisa da Fecomércio SC, durante a alta temporada no litoral catarinense, a taxa de ocupação das hospedagens foi de 85%. Na baixa temporada, entretanto, com o movimento menor de pessoas aumenta a disponibilidade de hospedagens, fazendo com que a função de procurar e reservar acomodações seja mais tranquila.
Se é praticamente impossível encontrar hotéis próximo ao Réveillon, que reúne aproximadamente um milhão de pessoas em Balneário Camboriú; e fica difícil encontrar hospedagens em Blumenau, que recebe cerca de 600 mil visitantes para a Oktoberfest, o mesmo não ocorre em outros períodos e estações do ano. Além da disponibilidade, hospedar-se na baixa temporada tende a ser também bem mais em conta.
2. Hospedagens mais baratas
Os gastos com hospedagem, segundo a pesquisa da Fecomércio referente à alta temporada no litoral catarinense, corresponderam à maior fatia dos gastos com a viagem (em torno de R$ 4 mil) em 2024. Já na baixa temporada, com a diminuição da demanda, os preços também diminuem.
Se em dezembro uma diária em Florianópolis tem preços, em geral, a partir de R$ 400, em abril se encontram opções por cerca de R$ 150. Mesmo os hotéis de luxo costumam ter tarifas mais atrativas para seduzir os clientes na baixa temporada. Aproveite!
3. Voos ou ônibus mais em conta
A mesma lógica das hospedagens serve para os transportes. Quando a procura diminui, os preços também caem. Somado a isso, comprar com antecedência ajuda também. Se você tem flexibilidade quanto à data da viagem, uma boa opção é monitorar a tendência de preços de voos pelo Google Flights.
Outra boa dica é usar ferramentas que comparam valores entre diferentes companhias aéreas. Tudo que ajude a economizar é uma grande vantagem, não?
4. Atrações mais vazias

Quando dezenas ou centenas de milhares de pessoas resolvem visitar uma cidade ao mesmo tempo, torna-se mais demorado e difícil aproveitar atrações e passeios locais. Na baixa temporada, o fenômeno é o oposto.
Para curtir parques como o Unipraias, o Multiparque ou a Roda Gigante (ambos em BC); a Praia de Bombinhas (em Bombinhas) e seus passeios em escunas pirata; Jurerê Internacional (em Floripa); ou o Beto Carrero World (em Penha) prefira estações intermediárias, como a Primavera e o Outono, nas quais o clima é vantajoso e o movimento é menor.
5. Melhores registros fotográficos
Atrações e pontos turísticos mais tranquilos também possibilitam melhores fotos da viagem. Sem uma centena de cabeças ao redor ou disputa de espaço para boas poses, é possível ter um álbum fotográfico impecável.
6. Experiência mais tranquila
Além das atrações mais vazias, menor movimento nas cidades se reflete em menos aglomerações, menos trânsito e menos filas em estabelecimentos comerciais. Para quem é impaciente com esse tipo de situação, a baixa temporada pode ser realmente uma grande vantagem.
7. Bares, restaurantes e mercados mais tranquilos e com melhor atendimento

A mesma lógica vale para bares, restaurantes e outros estabelecimentos gastronômicos. Na baixa temporada, o movimento é consideravelmente menor e o atendimento tende a ser melhor, já que os profissionais conseguem dar mais atenção aos consumidores.
Os preços também podem ficar melhores, por conta da diminuição de demanda e para atrair mais clientes. Como a alimentação tende a ser o segundo maior gasto em uma viagem (segundo a pesquisa da Fecomércio com turistas no litoral catarinense em 2024), parece bastante positivo conseguir economizar com ela.
8. Contratação de guias mais fácil e mais barato
Na alta temporada, os guias turísticos também costumam ser mais requisitados. No verão, por exemplo, a procura é maior por guiamento pelas trilhas dos cânions de Praia Grande, que passam por rios e cachoeiras. Na primavera, entretanto, pode ser mais fácil (e em conta) conseguir.
Já no inverno (especialmente junho e julho), quando muitas pessoas viajam para a serra catarinense e desejam fazer caminhadas e trekking guiados por morros e cânions, os guias podem ser mais concorridos. Solução? Viajar no outono, inclusive com temperaturas mais confortáveis para atividades ao ar livre.