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Topazio diz que PSD está “isolado no jogo”, elogia Jorginho e responde sobre ser vice

Principal nome de dissidência dentro do projeto atual do PSD para 2026, o prefeito de Florianópolis, Topazio Neto (PSD), defende que o partido esteja com o governador Jorginho Mello (PL) no projeto de reeleição. Nesta semana, em entrevista à coluna sobre gestão e política, Topazio respondeu sobre o atual cenário, que coloca Jorginho de um lado e o prefeito João Rodrigues (PSD) do outro.

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Para o prefeito da Capital, que também é presidente da Federação dos Município de Santa Catarina (Fecam), “o Estado nunca esteve tão bem”. Ele se diz convicto de que se deve olhar para o projeto de Estado. Veja abaixo o que disse Topazio ao ser perguntado sobre 2026:

Gestão do governador

“Hoje eu continuo convicto. Na minha opinião, nós temos que olhar o projeto para o Estado e, para o Estado, o Estado está muito bem. O Estado nunca teve tão bem, a arrecadação do Estado, sem aumentar impostos, nunca foi tão boa. O volume de investimentos que o governador tem feito só na área de Estradas são R$ 3,5 bi que ele está investindo. O grande programa que ele tem feito na área da saúde e com o apoio aos hospitais regionais é um negócio impressionante que ele tem feito e, na minha opinião, o grande projeto do governador, pelo qual ele vai ser lembrado daqui a 20 anos, é o Universidade Gratuita. A turma tenta arranjar pelo em ovo para botar defeito. Cara, tem 45 mil estudantes com bolsa integral. Se tiver 1000 fraudes, vamos pegar as mil, vamos ver quem é o cara, cobra do cara, denuncia o processo, mas não vamos jogar o bebê com a água fora. Quer dizer, é um grande projeto. Quando você vê as pessoas que não teriam condições de estudar, principalmente no interior do Estado. Pessoas que moram há mais de cinco anos aqui em Santa Catarina, que são de famílias humildes, têm boas notas no Ensino Médio, e de repente você ganha uma bolsa de 100%, vai mudar a vida do cara. Mudar a vida de uma família inteira através da possibilidade de educação de nível superior para um filho numa universidade boa. Então acho que esse é o grande projeto do governador”.

Apoio a Jorginho

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“Então, quando você vê, a infraestrutura vai indo bem, a moralidade pública vai indo bem, a arrecadação vai bem, o servidor público está sendo valorizado. A saúde nunca se fez tanta cirurgia, vai bater 1 milhão de cirurgias agora daqui a 2 meses. Nunca se fez tanta cirurgia eletiva no Estado. É um estado que está caminhando bem. Os projetos estão bem sedimentados. Então o que eu digo é o seguinte: ainda que você tenha vontade de alternar poder, quatro anos, o governador está aí. Pegou um Estado ferrado. Aí não estou falando mal do governador Moisés, mas ele deu um azar danado. Dois anos de pandemia, dois impeachments… Não tinha momento pior no mundo para ele assumir, né? Então o governador pegou e ele tem um projeto de estadista, que é um projeto bacana”.

Posição do PSD

“O que eu tenho dito é o seguinte: ‘PSD entra no projeto do homem’. Fica ali sentado no banquinho do lado. O governador vai ficar três anos, vai sair no último ano para ser senador. O PSD assumiria o governo do Estado no último ano, com a possibilidade real de fazer o sucessor do governador Jorginho. Para que antecipar um negócio desse por três anos? Para que antecipar? Se o PSD tivesse sido um pouquinho mais perspicaz, já tinha fechado com o governador para botar o vice na chapa dele. Nós teríamos uma eleição morro abaixo, não teria adversário para nós. Porque se o PSD vem como vice do governador, abre a possibilidade de uma vaga de Senado para o MDB e outra para o PL, acabou a eleição, não tem eleição. E você continua esse projeto de estado para deixar Santa Catarina ainda mais bacana, daqui a três anos o PSD assume e faz o sucessor dali a quatro anos. Então, assim é, o projeto estava desenhado, não é? Aí eu eu acho que por conta de projetos pessoais, porque acho que é o momento, etc e tal, você atropela esse negócio todo. Eu, na minha visão, e aí de novo, eu não sou tão velho nesse negócio, acho que é inoportuno, é fora do tempo adequado e muito antecipado”.

Candidatura do PSD

“O João Rodrigues, com todo o respeito que eu tenho o João Rodrigues, mas ele já era candidato a governador antes de assumir como prefeito. Ele já renunciou antes de assumir, porque vai renunciar para ser candidato a governador. Então ele está lá no projeto dele. Mas prova disso é que eu vejo o PSD hoje, isolado no jogo. Quem é que está com o PSD? O Podemos não está mais, o NOVO não está mais, o União Brasil não está mais. E o União Brasil não estando mais, vai junto o PP, que não está mais. O MDB não está mais. Vai sobrar o PSD e quem? Só se aliar ao PT no segundo turno, tentar concorrer no segundo turno”.

Posição de Topazio dentro do PSD

“Continuo com a minha posição, que é, de dentro do PSD, trabalhar para que o PSD enxergue que o melhor projeto é esteja junto agora para sair lançado numa próxima eleição. Me sinto muito bem dentro do PSD, apesar de não estar soltando o foguete com o projeto que está posto aí. Mas acho que eu posso ainda ser a interlocução entre o PSD e o PL, interlocução essa que também faz o deputado Júlio toda liderança e toda autoridade que ele tem. Mas eu posso ser uma interlocução saudável ainda entre o PSD e o PL, até a hora que tem que se definir lá na frente. Obviamente que, lá na frente, dependendo dos projetos que se colocarem, eu vou ter que fazer uma opção. Como é que eu fico dentro do PSD? Se eu fico confortável, se eu não fico confortável? Então, mas acho que agora é muito cedo. Eu acho que agora os prefeitos têm que cuidar das suas cidades, trabalhar, porque eleição é só em outubro do ano que vem”.

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Vice de Jorginho em 2026?

“Não… Isso tem sido falado. Isso aí sempre chega pra mim toda hora, pessoas dizendo que vou ser o vice. Eu tenho dito que o meu meu planejamento é ser prefeito por quatro anos. E nesse planejamento que eu estou, obviamente que estou estou acompanhando todos os projetos, tenho participado das discussões. Sou muito próximo do governador, sim. Eu acho que a gente trabalha bem juntos. É ilusão alguém imaginar que um prefeito da Capital não tem de se aproximar do governador. A Capital precisa do governo do Estado para se viabilizar. Nós não temos indústria. Nós não temos condição de expandir o nosso território, porque nós somos uma Ilha. Nós temos o governo do Estado com o nosso maior inquilino dentro das cidades. Só em rodovias, são mais 120 quilômetros de SCs dentro da cidade. Se ele (Estado) decidir não fazer manutenção, a cidade quebra, porque tudo passa pelas SCs. Veja os gargalos da SC-401. Nós estamos resolvendo agora, depois de 40 anos. Agora que a gente está conseguindo resolver, e por quê? Porque o prefeito tem alinhamento com o governador, porque senão não ia sair”.

Relação com Jorginho

“Eu não abro mão de dessa relação próxima com o governador Jorginho. Isso tem beneficiado bastante a cidade. Então eu vou estar sempre próximo, acompanhando, entendendo um pouco o jogo, tentando influenciar se eu tiver alguma condição de fazer interlocução, de mostrar, e talvez a gente possa ter outro projeto que não seja se isolar no jogo político e lançar uma candidatura, que pode até dividir a ala de centro-direita e trazer até algum risco aí com o pessoal do centro-esquerda. É que vai acabar ficando o PT e o PSOL isolados de um lado. E partidos menores aí. E os outros partidos vão ficar do lado de cá, se o PSD tiver uma candidatura…”

Candidaturas nacionais

E outra coisa que eu acho também é que, vê como é precipitado, porque eu acho que o jogo político estadual vai se definir a partir do nacional. Quem serão os candidatos nacionais? Então sempre brinco assim: a gente está vendo esse episódio do Bolsonaro. Vai que ele consiga ser candidato, ainda que difícil, vai que ele seja candidato. Bolsonaro candidato e Ratinho Jr. candidato. Qual é o discurso de João Rodrigues? Porque aí o PSD teria candidato que é o Ratinho, mas ele (João) se diz bolsonarista de primeiro em primeiro minuto, então ele vai apoiar o Bolsonaro ou vai apoiar o Ratinho? Então até nessa discussão vai ser complicado para o ano que vem. Espera a definição do jogo, tudo bem você se posicionar, fortalecer o partido, quanto mais forte for o PSD, melhor a nossa negociação num eventual coligação com o PL. Mas você tem que manter essa convivência no nível tal para não estourar a ponte. Se você se você tem um discurso tão ácido que depois não tem como desfritar o ovo, como é que você pode pensar lá na frente e tá dentro do mesmo pacote. Então essa essa tem sido a minha posição. Eu tenho olhado o jogo dessa forma, então tem as pessoas do PSD que eu me relaciono bem. Sou muito grato e bastante companheiro do deputado Júlio Garcia. E a gente está levando assim”.

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