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Em Washington, Jorginho pede apoio frente ao embargo à avicultura e apresenta projetos

Preocupado com efeitos negativos no Brasil diante do primeiro caso de gripe aviária, Jorginho Mello pede apoio diplomático à embaixadora Maria Luiza Viotti (Foto: Secom, Divulgação)

O governo de Santa Catarina encerrou a missão oficial aos Estados Unidos nesta sexta-feira, com visita à embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Viotti. O governador Jorginho Mello sugeriu à embaixadora intensificar diálogo com o governo dos EUA e de países parceiros para evitar que o embargo a produtos avícolas do Brasil seja adotado em mais mercados. Na quinta-feira, o governador apresentou uma série de projetos de infraestrutura ao Banco Mundial (Bird), instituição que já confirmou alguns financiamentos e pode fazer mais.

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O primeiro caso de influenza aviária em granja comercial do Brasil, ocorrido no Rio Grande do Sul anunciado oficialmente pelo Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil, pegou Santa Catarina de surpresa. O problema ocorre em quase todo o mundo, mas o Brasil, e especialmente SC, tem adotado medidas rigorosas para evitar essa doença. Com a confirmação do caso, China, União Europeia e Argentina suspenderam importações de produtos avícolas do Brasil.

Sob impacto dessas medidas, o governador Jorginho Mello falou para a embaixadora Maria Luiza Viotti que o embargo a importações brasileiras de aves afeta diretamente a economia de Santa Catarina, colocando em risco empregos. Por isso pediu apoio diplomático para evitar que mais países adotem a mesma medida. Em caso de influenza aviária, é adotado protocolo sanitário padrão e isso evita afetar toda produção nacional. O Brasil é o maior exportador mundial de proteína de frango.

Além desse tema, o governador, secretários e outros integrantes da missão também falaram com a embaixadora sobre outros temas estratégicos para SC nos Estados Unidos, em especial na área econômica.

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– Foi mais uma agenda superprodutiva. A Embaixadora abriu as portas para colocar os portfólios de Santa Catarina, dos projetos, aqui na embaixada. Tenho certeza absoluta que pelas relações que foram abertas aqui, a gente vai ter realmente um apoio muito grande para o setor privado e público nos interesses que Santa Catarina tem junto aos órgãos multilaterais e ao governo também dos Estados Unidos – afirmou o secretário executivo de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos, Paulo Bornhausen.

Na quinta-feira, o governador Jorginho Mello e comitiva tiveram encontros técnicos com lideranças do Banco Mundial (Bird) para projetos nas áreas de infraestrutura e mobilidade, resiliência climática e agricultura. Juntos, eles somam cerca de R$ 500 milhões e um deles já tem a confirmação de financiamento do Bird. E o Programa de Mobilidade Integrada Sustentável da Foz do Itajaí (PROMOBIS), orçado em US$ 342 milhões, que será executado por municípios.  

Para a International Finance Corporation (IFC), equipe do Banco Mundial (Bird) que atua na estruturação de concessões e parcerias público-privadas, o governador Jorginho Mello priorizou a apresentação dos projetos da rodovia ViaMar entre Joinville e Biguaçu, orçado em R$ 9 bilhões, o primeiro Plano Ferroviário de SC e o Transporte Marítimo para a Grande Florianópolis.

A decisão de apresentar o projeto da ViaMar à IFC é que ele é estratégico para o estado e o plano é viabilizá-lo por meio de parceria público-privada (PPP). Também é urgente para desafogar o tráfego na BR-101 e aos portos.

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No caso do plano ferroviário, a defesa foi calcada na movimentação de contêineres no Estado. Isso porque SC movimentou 718,4 mil TEUs no primeiro trimestre, quase 20% do total do país. Para o governo, isso mostra que o transporte terrestre no estado precisa ser reforçado em suas conexões com o interior. Foram colocados dois projetos: a ferrovia entre os portos e linha entre Chapecó e Correia Pinto que, juntos somam investimentos de R$ 12 bilhões.

Além disso, a comitiva colocou à IFC plano para transporte marítimo em regiões conurbadas de Florianópolis, Itajaí e Joinville. O plano é oferecer projetos de concessão para diversificar as opções de transporte coletivo.

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