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Não contou a questão do assédio, diz ex-ministra demitida por Lula

Cida Gonçalves, demitida nesta segunda-feira (05) do cargo de Ministra das Mulheres pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse em conversa com jornalistas que a decisão pela demissão não tem relação com os supostos casos de assédio moral dos quais foi acusada.

“Não contou a questão do assédio, eu preciso dizer aqui, isso foi arquivado, não existe, nós não temos denúncia no Ministério das Mulheres. Isso é tranquilo para mim e para o presidente”, afirmou.

De acordo com ela, a decisão partiu da necessidade de renovação de “algumas coisas” e não se trata de uma “troca por incompetência”.

“Estou tranquila, leve, feliz, acho que não é uma troca por incompetência, por assédio, por rixa, não é isso. É uma troca de rumo, de momentos, tem hora que você está no limite do esgotamento daquilo que você pode avançar, ampliar e gente nova chega com um olhar novo e com uma outra perspectiva”, continuou.

Quem assume a pasta no lugar é Márcia Lopes, assistente social, professora e filiada ao Partido dos Trabalhadores.

Ela já integrou um dos governos de Lula, em 2010, quando esteve à frente do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Relembre

Cida Gonçalves foi alvo de denúncias relacionadas a supostos casos de assédio moral no início deste ano.

Os relatos de servidoras citam ameaças de demissão, cobrança de trabalho em curto prazo, tratamento hostil, manifestações de preconceito e gritos.

De acordo com as denunciantes, os casos começaram a ocorrer depois de um desentendimento da então ministra com, na época, secretária nacional de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política, Carmen Foro, exonerada em 9 de agosto de 2024 sob argumento de que não era uma “boa gestora”.

A ex-ministra Cida chegou a ser ouvida pelo Conselho de Ética sobre o assunto, mas o caso foi arquivado em fevereiro deste ano.

Na época, o Ministério das Mulheres, por meio de nota, afirmou que nenhuma das acusações foi registrada formalmente e nos canais de denúncia da Corregedoria da pasta, “da mesma forma que não foi notificado sobre denúncias realizadas em outros órgãos”.

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