Em Assembleia Geral Ordinária virtual nesta quarta-feira (30/04) à tarde, com quatro horas de duração, acionistas da Tupy S.A., multinacional sediada em Joinville, Santa Catarina, elegeram o novo conselho de administração da companhia e deliberaram sobre outras pautas. Os então ministros Carlos Lupi e Anielle Franco, que integravam o colegiado por indicação do BNDES, foram substituídos por executivos de carreira do banco, com perfil técnico. O BNDES indicou para o conselho Marcio Bernardo Spata e Sergio Foldes Guimarães e manteve Vinicius Marques de Carvalho ( da CGU).
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Para a presidência do colegiado da Tupy foi eleito Jaime Luiz Kalsing. Ele foi indicação de um fundo acionista minoritário da companhia, o Trígono. Os demais integrantes eleitos do conselho são José Rubens de La Rosa, Márcio Antônio Chiumento, Mauro Rodrigues da Cunha, Paula Regina Goto e Wagner de Sousa Nascimento.
Ao não indicar Carlos Lupi para reeleição no conselho, o BNDES e o governo federal se livraram da polêmica de ter um conselheiro numa multinacional que estava à frente do ministério da Previdência quando estourou o escândalo dos descontos indevidos nas aposentadorias. Ele teria que ser afastado.
Com essa oportunidade de renovação do conselho neste final de abril, o BNDES aproveitou para afastar também a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Assim, passa a contar com um quadro mais técnico no conselho, em sintonia com o que o mercado espera de uma empresa global, fornecedora do setor automotivo, como a Tupy.
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