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Após a publicação da última coluna aqui no Portal, fui procurado no domingo (27) pela assessoria de Comunicação do Blumenau.
Para esclarecer um ponto vital nas reformas no Sesi: o pagamento dos serviços.
Versões
Tema polêmico, que no entendimento do BEC, vem sendo distorcido pelo outro lado, com o intuito de criar uma narrativa diferente da realidade.
Tanto é que o clube decidiu se manifestar oficialmente na última quarta-feira (30).
Nota oficial
Réplica
O Metropolitano respondeu na quinta-feira (01), no começo da tarde, também por meio de uma nota.
Realidade
A nota deixa a entender que o Metropolitano, em tese, não pretende alimentar a troca de farpas com o rival.
Que deseja chegar a um acordo para pagar a sua parte.
Do seu jeito.
Em etapas.
A única maneira, por ora, de se comprometer em quitar a dívida.
A publicação simplesmente ratifica o que alguns torcedores insistem em não enxergar: que o clube não tem dinheiro e está endividado (cerca de R$ 15 milhões).
Conjecturas
A diretoria só consegue trabalhar com projeções.
Grana que pode entrar na conta amanhã, mês que vem, em dezembro, ano que vem…
O Metrô falou sobre essa possibilidade ao Blumenau.
Que não concordou.
Exigiu uma garantia.
Assinada.
Estopim
A dificuldade ficou escancarada na primeira conta que, conforme a nota do BEC, seria dividida.
O Metrô simplesmente não conseguiu pagar a metade dos R$ 13 mil do laudo do Sesi.
Foi a partir daí que a relação começou a estremecer.
Risco
A meu ver, a decisão do rival em cobrar R$ 20 pelo ingresso também não agradou ao Blumenau.
Afinal, o borderô da FCF é salgado e as despesas do evento são altas – cerca de R$ 25 mil.
O Metrô, por sua vez, entende que colocando acima de 1500 pagantes, vai alcançar o resultado esperado, que é não ter prejuízo.
Prioridades
O BEC ao estipular R$ 50 na bilheteria, induz o torcedor a se associar.
Ao mesmo tempo, corre o risco de assustar o bequiano mais humilde.
Que fará de tudo para ir no clássico.
No entanto, vai pensar duas vezes antes de ver jogos contra Camboriú, Porto, Juventus e Nação.
Atrativos
No caso do Metrô, os confrontos contra Nação, Fluminense e Camboriú também não são nada convidativos.
A não ser que o time esteja atropelando todo mundo, o que convenhamos, pelas circunstâncias, não vai ser das tarefas mais simples.
Impressões
No primeiro dia de trabalho, 17 atletas (entre anunciados oficialmente e os que ainda não assinaram contrato) se apresentaram e se revezaram nas avaliações clinicas.
Foco
O técnico Evandro Guimarães estava lá no CT Romeu Georg.
Bem como o executivo de Futebol Mauro Ovelha.
O treinador deixou claro em sua primeira entrevista coletiva que só com muito trabalho vai ser possível vencer os desafios.
Orçamento
Mais cinco atletas foram anunciados durante a semana.
São 21 caras novas até o momento.
Outros jogadores devem chegar até o fim de semana.
Um grupo do tamanho da receita.
Ressentimentos
A troca de farpas nos bastidores produziu ainda mais animosidade entre os torcedores.
O agito dos últimos dias foi bom de certa forma, fez o clássico pulsar, só que aflorou os ânimos.
É preciso uma trégua para que tudo que foi construído pelo retorno do futebol na cidade não seja jogado fora.
Ansiedade
Já tem gente perguntando se tem ingresso à venda.
O estádio será dividido conforme acordado?
Ou no fim, por conta das intrigas, teremos 90% da capacidade para o mandante (Metropolitano) e 10% para o visitante (Blumenau)?
Dia 1º de junho (domingo) ou 31 de maio (sábado)?
Fato novo
Hora de voltar a promover o clássico.
A começar pelos dirigentes.
Que precisam fumar o cachimbo da paz e se entender.
Emerson Luis é jornalista. Completou sua graduação em 2009. Trabalha com comunicação desde 1990 quando começou na função de repórter/setorista na Rádio Unisul – CBN. Atualmente é apresentador, repórter, produtor e editor de esportes do Balanço Geral da NDTV Blumenau. Na mesma emissora filiada à TV Record, ainda exerce a função de comentarista, no Clube da Bola, programada exibido todos os sábados, das 13h30 às 15h.
